
Eis que a Polícia Penal do Distrito Federal assume uma missão que, convenhamos, não é das mais simples: vigiar 24 horas por dia a casa do ex-presidente Jair Bolsonaro. A partir de agora, um esquema contínuo de monitoramento está em vigor — mas com um detalhe crucial que não passa despercebido.
A ordem, sabe como é, é evitar ao máximo a exposição indevida. Nada de ostentação ou aparato que chame atenção além do necessário. A discrição parece ser a palavra de ordem aqui.
Não é todo dia que a Polícia Penal, mais acostumada a lidar com unidades prisionais, assume um papel desses. Mas, segundo fontes, a decisão partiu de uma análise técnica — e não política — sobre a melhor forma de garantir segurança sem transformar o local em ponto de turismo ou curiosidade pública.
Como funciona o esquema
O modelo adotado prevê plantões ininterruptos, com equipes se alternando em turnos. A ideia é manter a presença, mas sem alarde. Nada de viaturas ostensivas ou agentes em posição de destaque constante. Tudo muito contido, quase invisível — mas lá.
Não é sobre fazer show. É sobre estar presente. E talvez essa seja a grande mudança de paradigma em operações de segurança de alto nível no país.
E o que dizem por aí?
Bom, circula que a própria família Bolsonaro teria manifestado preferência por um esquema mais discreto — longe dos holofotes que usualmente acompanham tudo que cerca o ex-presidente. Parece que finalmente há um consenso: menos é mais.
Resta saber como a população ao redor da área vai reagir — ou sequer notar — a movimentação silenciosa que agora cerca a residência. Uma coisa é certa: a política de segurança pública nunca é simples, e quando envolve figuras polarizadoras, menos ainda.
O tempo dirá se a discrição trará mais eficiência — ou se será apenas mais um capítulo na longa novela da segurança presidencial pós-mandato. Por enquanto, vigia-se. Em silêncio.