
Eis que a política feirense ganha mais um capítulo digno de novela. O vereador Carlos Geilson do PSD, figura conhecida nos corredores do poder municipal, se vê novamente enredado numa teia judicial que parece não ter fim. Desta vez, a Justiça baiana renovou aquela medida protetiva contra ele - e olha que isso já virou quase rotina.
O caso é sério, mas confesso que me pergunto: quando será que essa história vai encontrar seu desfecho? A verdade é que o parlamentar alega ser vítima de perseguição, enquanto a outra parte sustenta que as ameaças são reais e constantes.
Os detalhes que poucos veem
Segundo as informações que consegui apurar, a coisa toda começou com um suposto descumprimento da medida anterior. Alguém teria feito nova ameaça - e cá entre nós, nesse jogo de poder, nunca sabemos realmente o que acontece nos bastidores.
A decisão saiu da 2ª Vara Criminal de Feira de Santana, com o juiz determinando que o vereador mantenha distância de mais de 100 metros do suposto ameaçado. Parece simples, mas na prática é uma dança delicada numa cidade onde todos se cruzam no caminho.
O que dizem as partes?
Do lado do vereador, a defesa se esmera em argumentos jurídicos. Alegam que se trata de mais um episódio numa sucessão de equívocos. Já a outra parte - cujo nome prefiro não mencionar por questões óbvias - sustenta que o perigo é concreto e iminente.
E no meio disso tudo, a população fica se perguntando: onde foi parar o foco nos problemas reais da cidade? É triste ver que essas disputas pessoais acabam consumindo energia que poderia ser direcionada para questões mais urgentes.
Um padrão preocupante
O que me chama atenção, particularmente, é como casos assim se repetem. Não é a primeira vez que Geilson enfrenta situações judiciais - longe disso. E confesso que isso me faz pensar na saúde do nosso sistema político.
Será que estamos normalizando comportamentos que deveriam ser exceção? A pergunta fica no ar, ecoando nos corredores da Câmara Municipal.
Enquanto isso, a vida segue em Feira de Santana. O comércio movimentado, o trânsito caótico de sempre, e a política... bem, a política continua seu curso, com seus dramas e reviravoltas.
Resta torcer para que a Justiça encontre o caminho mais equilibrado - e que todos envolvidos lembrem que, no fim do dia, o que importa é o bem-estar da população que representam.