Presente Polêmico do TCU: Janja Recebe R$ 3,6 Milhões em Reforma de Residência Oficial
TCU aprova R$ 3,6 mi para reforma de Janja no Alvorada

Parece que alguém vai ganhar um presente de aniversário bastante generoso este ano — e quem paga a conta somos todos nós, contribuintes.

Numa decisão que está dando o que falar, o Tribunal de Contas da União aprovou, sem muita cerimônia, um repasse de nada menos que R$ 3,6 milhões para reformar a residência oficial de Janja Lula da Silva, a primeira-dama do país, lá no Palácio da Alvorada.

E olha só o timing: a autorização saiu justamente no dia do aniversário de Janja, que completou 54 anos. Que coincidência, não?

Os Detalhes Por Trás da Aprovação

O processo, que carregava o número 010.966/2023-0, foi aprovado em sessão administrativa — daquelas que passam batido, sabe? — no último dia 9 de maio. E pasme: a relatora do caso, ministra Ana Arraes, nem sequer pediu vistas ou questionou o valor. Simplesmente liberou.

O dinheiro, que já estava previsto no orçamento da Presidência da República desde o ano passado, foi destinado especificamente para "reforma e adequação" dos aposentos privados da família presidencial. E aí me pergunto: será que uma simples pintura e troca de torneiras custam tão caro assim?

O Silêncio que Fala

O mais curioso é que o TCU não colocou nenhum obstáculo. Nada de pedidos de esclarecimento, nenhuma exigência de detalhamento maior dos gastos. Aprovado na lata, como se fosse mais uma despesa de rotina.

E enquanto isso, a gente aqui se vira para pagar contas de luz que não param de subir, mercados cada vez mais caros e um custo de vida que parece uma montanha-russa sem freios. Mas tudo bem, o importante é que a residência oficial esteja impecável, certo?

Ah, e detalhe: a assessoria do TCU foi questionada sobre o assunto, mas preferiu não comentar. Surpresa zero.

O Contexto que Preocupa

Não é como se o país estivesse nadando em dinheiro, longe disso. Com tantas áreas carentes de recursos — saúde, educação, segurança —, gastar milhões em reforma de residência oficial parece, no mínimo, uma escolha interessante.

E o pior: a população fica sabendo só depois que a decisão já foi tomada. Transparência? Só no discurso mesmo.

Enfim, o presente está dado. E a conta? Bem, a conta chegou para todos nós.