STF decide manter ex-presidente na prisão
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro. A determinação foi tomada após o político violar o uso da tornozeleira eletrônica que utilizava como medida cautelar.
Violação com ferro de solda
Segundo as informações do caso, Bolsonaro foi detido após danificar o equipamento eletrônico com um ferro de solda. O dispositivo, que monitorava seus movimentos, foi manipulado de forma ilegal, o que levou à revogação da liberdade condicional que desfrutava.
A decisão judicial ocorreu no dia 25 de novembro de 2025, conforme registrado nos autos do processo. O ministro relator do caso no STF é Alexandre de Moraes, que analisou os argumentos da defesa e da acusação antes de proferir sua decisão.
Reação da defesa e visitas familiares
A defesa do ex-presidente tentou reverter a situação alegando confusão mental como justificativa para as ações do cliente. No entanto, o argumento não foi suficiente para convencer o magistrado a reconsiderar a prisão preventiva.
Enquanto cumpre a medida cautelar na sede da Polícia Federal em Brasília, Bolsonaro recebeu a visita de seus filhos. O encontro familiar ocorreu nas dependências da PF, onde o ex-presidente permanece custodiado.
A advogada penal Jacqueline Valles participou de discussões sobre os aspectos legais do caso, analisando as implicações jurídicas da manutenção da prisão preventiva. Especialistas em direito penal acompanham atentamente os desdobramentos processuais.
Contexto político e legal
Esta não é a primeira vez que o ex-presidente enfrenta medidas restritivas impostas pelo Poder Judiciário. O uso de tornozeleira eletrônica já havia sido determinado como alternativa à prisão, mas a violação do dispositivo levou ao endurecimento das medidas cautelares.
O caso continua sob análise do STF, e novos desdobramentos são esperados nas próximas semanas. A defesa do ex-presidente já sinalizou que recorrerá da decisão, buscando novamente a liberdade de seu cliente através de recursos legais.
