Sabino Barraca Queima: 'Não Dá Para Ser Casado e Ter Vida de Solteiro', Alerta Sobre Aliados Rebeldes
Sabino sobre aliados rebeldes: "Não dá para ser casado e ter vida de solteiro"

O clima na Esplanada dos Ministérios está mais tenso que reunião de família em dia de divisão de herança. E o deputado Sabino (PSD), sabe disso como poucos. Em conversa franca — daquelas que deixam marcas —, ele soltou a frase que já ecoa nos corredores do Congresso: "Não dá para ser casado e ter vida de solteiro".

Parece piada pronta, mas a realidade é amarga. Sabino se referia, claro, aos colegas da base governista que, contraditoriamente, votam contra projetos do próprio governo que supostamente apoiam. Uma dualidade que ele não engole.

O Alerta que Veio do PSD

O parlamentar foi direto: "A gente não pode compactuar com isso", disparou, referindo-se aos votos contrários de aliados em matérias importantes. O tom era de quem já perdeu a paciência. Não é questão de opinião, é questão de coerência — e isso, no jogo político brasileiro, parece artigo de luxo.

Imagine só: você está num time, veste a camisa, mas na hora do jogo decide chutar contra o próprio gol. Pois é. A analogia do casamento serve como luva. Como manter uma aliança política se o parceiro vive dando escapadas?

O Custo da Duplicidade

Sabino não mediu palavras ao lembrar que, em política, as consequências chegam. E rápido. O recado foi claro para aqueles que pensam que podem nadar entre dois mares sem se afogar. A base governista — essa relação complicada que mais parece novela das nove — precisa de lealdade, não de trapaça.

O que mais irrita, segundo ele, é a falta de transparência. "Se você é contra, assuma. Não fique nesse jogo duplo", crava. E faz sentido, não faz? Na vida, nas relações, na política — ninguém gosta de quem fica em cima do muro.

Rebeldia Tem Preço

O contexto é crucial: o governo Lula enfrenta resistência dentro da própria base em votações estratégicas. E Sabino, como bom aliado, não ignora o problema. Pelo contrário: joga luz sobre a ferida. A mensagem é um ultimato velado.

Não se trata apenas de votos isolados. É sobre confiança. É sobre a capacidade de governar. É sobre saber quem está do seu lado quando a crise aperta. E, convenhamos, no Brasil de hoje, crise é prato de todo dia.

O que esperar agora? Provavelmente, um acerto de contas nos bastidores. Porque na política, como no casamento, ninguém aguenta por muito tempo quem quer os benefícios sem os compromissos.