A política do Distrito Federal está pegando fogo — e não é metáfora. Na Câmara Legislativa, uma verdadeira batalha jurídico-política está se desenrolando em torno do deputado Daniel Donizet, com posições que dividem águas e opiniões.
O relator dos processos, vejam só, já sinalizou que quer simplesmente arquivar tudo. Jogar no lixo, como se diz popularmente. Mas aí é que a coisa complica: a Procuradoria da Casa tem outra leitura completamente diferente da situação.
O lado da acusação
Durante uma sessão que mais parecia um reality show — daqueles dramáticos — a deputada que acusou Donizet teria, segundo a Procuradoria, cometido quebra de decoro parlamentar. O detalhe é sutil, mas importante: não foi exatamente durante seu discurso principal, mas sim naqueles momentos de réplica, sabe? Quando a tensão já estava no talo.
E olha que curioso: a própria Procuradoria reconhece que a denúncia original da parlamentar tinha todos os requisitos formais. A papelada estava em ordem, digamos assim. Mas depois, na hora do vai ou racha, algo teria saído dos trilhos.
E o relator?
Bom, ele segue firme na sua posição. Para ele, os processos simplesmente não deveriam prosperar. Ponto final. É como se estivesse dizendo "chega de mimimi" para toda essa controvérsia.
O parecer dele já está circulando entre os deputados, causando mais rebuliço do que pipoca no micro-ondas. Alguns apoiam, outros já estão de orelha em pé.
E agora?
A bola está com o plenário. Os deputados é que vão decidir se aceitam a recomendação do relator ou se dão ouvidos à Procuradoria. É aquela velha história: num lado, a legalidade formal; no outro, as nuances do que realmente aconteceu naquele plenário.
Enquanto isso, a população do DF fica só olhando — mais um capítulo da novela política brasiliense, que às vezes parece mais interessante que as ficções da TV. Resta saber qual será o próximo episódio.
