PF na Mira: Ministério Público Investiga Quase R$ 700 Milhões em Emendas Parlamentares Fantasmas
PF investiga R$ 694 mi em emendas não cadastradas

Eis que o Brasil se vê às voltas com mais uma bomba no coração do poder. Não é pouco não: quase setecentos milhões de reais sumiram do mapa como se fossem truque de mágica — mas a mágica, aqui, tem cheiro de crime.

O Ministério Público Federal, com Flávio Dino no comando, acaba de acionar a Polícia Federal para botar a lupa em um rombo de R$ 694 milhões. A grana saiu dos cofres públicos como "emendas parlamentares", mas espere só: essas tais emendas nunca foram oficialmente cadastradas.

Parece piada, mas é orçamento. E dos grandes.

Como assim, "não cadastradas"?

Pois é. O mecanismo de emendas é velho conhecido do funcionalismo — normalmente, cada deputado ou senador insere no Orçamento da União propostas de destinação de verba para seus redutos ou causas. Só que, nesse caso, o dinheiro saiu sem passar pelo trâmite tradicional. Sem registro. Sem papel que comprove.

Nada.

Foi como se um fantasma tivesse assinado um cheque gigante — e sumiu.

A descoberta veio de onde?

O estouro do escândalo partiu de um relatório técnico da própria Câmara dos Deputados, que identificou indícios fortíssimos de irregularidade. Não foram só um ou dois valores perdidos: foram centenas de milhões, distribuídos entre 2020 e 2023, sem qualquer tipo de transparência ou controle.

Alguém duvida que isso cheira mal? Dino não duvidou.

Ele mesmo encaminhou o caso à PF, pedindo que a corporação apure possíveis crimes de responsabilidade fiscal, improbidade administrativa e até desvio de finalidade. E olha, quando o ministro da Justiça entra em cena, a coisa é séria.

E agora, o que pode acontecer?

Bom, a PF já foi acionada e deve começar a puxar o fio da meada. Vão atrás de nomes, de registros bancários, de autorizações suspeitas — e, claro, de quem se beneficiou com essa farra do dinheiro invisível.

Enquanto isso, a Corte Especial do STF também foi notificada. Afinal, se há parlamentares envolvidos, a investigação pode esbarrar em foro privilegiado.

É daquelas notícias que a gente lê e pensa: "mas até quando?".

Enquanto o país discute futebol, inflação e novela, quase setecentos milhões evaporam — e ninguém viu. Ou será que viram e calaram?

O que me deixa mais encucado é: isso é só a ponta do iceberg? Você duvida?