Braga Netto é Acusado pela PF de Desrespeitar Proibição Judicial e Manter Contato com Bolsonaro via FaceTime
PF: Braga Netto falou com Bolsonaro por FaceTime

Eis que a Polícia Federal, em mais um capítulo dessa novela que já dura meses, solta a bomba: o general Braga Netto, aquele mesmo que já foi ministro da Defesa e da Casa Civil, simplesmente ignorou solenemente uma ordem judicial. Não deu nem bola. A proibição era clara – não falar com o ex-presidente Jair Bolsonaro. Mas, pelo visto, regras para ele são meras sugestões.

Segundo a PF, que tá de olho bem aberto, as conversas rolaram mesmo. E o método? Nada de WhatsApp, que deixa rastro fácil. A escolha foi pelo FaceTime, da Apple – aquela videchamada que, em tese, seria mais discreta. Ingenuidade achar que ninguém ia descobrir, não é mesmo?

O caso todo faz parte da operação Placebo, que investiga um suposto golpe de estado. E olha, a situação é séria, viu? A quebra da medida cautelar, imposta pela Justiça, não é brincadeira. Pode até complicar ainda mais a vida do general, que já não estava nada fácil.

As Provas e o Método

A PF não divulgou todos os detalhes, mas deixou claro que tem evidências concretas desses encontros virtuais. Eles não especificaram quantas vezes isso aconteceu, mas afirmam que foi o suficiente para caracterizar descumprimento. A defesa de Braga Netto, como era de se esperar, deve entrar com recursos – a alegação provavelmente será de que não houve má-fé ou que as conversas eram irrelevantes para o caso.

Mas aí a gente se pergunta: se eram irrelevantes, por que não usar o canal oficial? Por que optar por uma plataforma que, na mente de muitos, oferece mais privacidade? São perguntas que ficam no ar e que a Justiça certamente vai querer responder.

O que Isso Significa para o Processo?

Descumprir uma ordem judicial é um problema gravíssimo. Pode ser considerado obstrução de Justiça e, claro, desrespeito à autoridade do Judiciário. Isso pode influenciar – e muito – a opinião do juiz responsável pelo caso. A medida pode ser tornar mais rígida, e até a prisão preventiva, que antes talvez não fosse cogitada, pode entrar em jogo.

Além disso, a revelação joga uma luz ainda mais forte sobre os métodos de comunicação entre os investigados. Mostra que, mesmo sob vigilância, há uma tentativa de manter diálogo – o que, para a acusação, é indício de que há algo a ser escondido ou combinado.

O desfecho? Ainda é cedo para dizer. Mas uma coisa é certa: a crise política no país ganha mais um episódio dramático, e a população fica ali, na plateia, tentando entender até onde vai essa história.