Relatório da PF revela que Bolsonaro sabia de esquema ilegal de espionagem na ABIN
PF: Bolsonaro sabia de espionagem ilegal na ABIN

Um relatório sigiloso da Polícia Federal (PF) trouxe à tona informações explosivas sobre o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro em um esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (ABIN). Segundo o documento, Bolsonaro tinha pleno conhecimento das operações clandestinas realizadas pela agência, das quais seria o principal beneficiário.

O relatório, obtido pelo Jornal Nacional, detalha como a ABIN teria sido usada para monitorar ilegalmente autoridades políticas, juízes e até mesmo jornalistas críticos ao governo Bolsonaro. As investigações apontam que o esquema operava sob o comando de aliados próximos ao ex-presidente, com o objetivo de obter vantagens políticas.

Operação sob sigilo

De acordo com as provas coletadas pela PF, as ações de espionagem eram coordenadas de forma sigilosa, utilizando recursos públicos e tecnologia avançada para burlar a fiscalização. Os alvos incluíam não apenas figuras públicas, mas também cidadãos comuns cujas atividades eram consideradas uma ameaça ao governo.

Repercussão política

O caso já começa a gerar forte repercussão no cenário político brasileiro. Especialistas em direito constitucional afirmam que, se comprovada a participação direta de Bolsonaro, o ex-presidente pode responder por crimes como abuso de poder e violação de privacidade.

A oposição já anunciou que irá pedir a abertura de uma nova CPI para investigar o caso, enquanto aliados de Bolsonaro classificam o relatório como uma tentativa de criminalizar o ex-presidente.