
Um perfil suspeito de pertencer à esposa do ex-governador do Ceará, Cid Gomes, foi identificado em um grupo de WhatsApp que incluía o advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro. A informação foi divulgada pela Meta, empresa controladora do Facebook e do WhatsApp, como parte de uma investigação sobre uso de dados e privacidade.
Segundo os relatórios, o perfil em questão participava ativamente de discussões no grupo, que tratava de temas políticos e estratégias jurídicas. A descoberta levantou questionamentos sobre a possível conexão entre figuras políticas de espectros opostos.
Detalhes da investigação
A Meta afirmou que o perfil foi identificado durante uma rotina de monitoramento de atividades suspeitas na plataforma. Embora a empresa não tenha confirmado oficialmente a identidade da usuária, as evidências apontam para a possível participação da esposa de Cid Gomes.
O advogado de Bolsonaro, que também integrava o grupo, não se manifestou sobre o caso até o momento. Especialistas em direito digital destacam que a situação pode gerar debates sobre a ética no uso de redes sociais por figuras públicas.
Repercussão política
O caso já começa a ter desdobramentos no cenário político brasileiro. Aliados de Cid Gomes afirmam que não há confirmação sobre a autenticidade do perfil e criticam o que chamam de "exposição indevida". Por outro lado, críticos veem a situação como um indício de relações obscuras entre políticos.
Analistas apontam que este episódio pode reacender discussões sobre regulamentação de redes sociais e proteção de dados pessoais no Brasil, temas que ganharam destaque nos últimos anos.