MP Investiga Pagamentos da Prefeitura de SP a Cantor Parente de Secretário: Entenda o Caso
MP investiga pagamentos a cantor primo de secretário

O Ministério Público de São Paulo resolveu botar a mão na massa — e não foi para aplaudir. Acabou de abrir um inquérito que promete virar um verdadeiro drama nos bastidores da prefeitura. A questão? Pagamentos nada modestos feitos pelo município a um cantor que, pasmem, é primo do secretário municipal de Cultura, Ricardo Tavares.

Pois é, meus amigos. A coisa está ficando quente. E olha que não é samba de roda não.

Os Números que Não Cantam

Os valores são daqueles que fazem qualquer um levantar a sobrancelha. Só em 2023, o tal artista — cujo nome ainda não foi divulgado oficialmente — embolsou impressionantes R$ 495 mil dos cofres públicos. Detalhe: tudo através de contratos diretos, aquela modalidade que dispensa licitação e que, convenhamos, sempre dá o que falar.

E não para por aí. Parece que a serenata foi longa. Entre 2021 e 2024, os repasses somaram mais de R$ 1,2 milhão. Uma grana que, convenhamos, daria para fazer muitos projetos culturais pela cidade.

O Segredo Bem Guardado

Aqui vem a parte mais curiosa — ou preocupante, depende do ponto de vista. O MP só foi tomar conhecimento dessa relação familiar através de uma denúncia anônima. Sim, você leu certo. A própria administração municipal, que deveria zelar pela transparência, não se deu ao trabalho de comunicar o parentesco.

Não é de se estranhar, né? Afinal, quando é coisa da família, tem gente que prefere fazer silêncio — mas o silêncio aqui foi ensurdecedor.

O que Diz a Lei

Para quem não sabe, a legislação é bem clara quanto a essas situações. O Estatuto do Servidor Público proíbe expressamente que agentes públicos participem de processos decisórios envolvendo parentes até terceiro grau. E adivinhem? Primo se encaixa perfeitamente nessa categoria.

O MP quer descobrir agora se o secretário Tavares deu aquela mãozinha — ou melhor, aquela canetada — para facilitar a vida do parente artista. As suspeitas são graves: possível violação dos princípios da impessoalidade e moralidade administrativa.

E Agora, José?

A prefeitura, como era de se esperar, se defende. Alegam que todos os procedimentos foram legais e que o secretário não teria interferido diretamente nos contratos. Dizem também que o artista em questão tem "reconhecida capacidade técnica" — mas convenhamos, nesse valor todo, até eu começaria a cantar melhor.

O inquérito está só começando, mas já promete. O MP pediu todos os documentos relacionados aos contratos e vai vasculhar cada centavo. Enquanto isso, a população fica se perguntando: quantos casos assim ainda estão por aí, escondidos nos labirintos da administração pública?

Uma coisa é certa: em São Paulo, a cultura parece estar rendendo mais do que notas musicais — está rendendo uma bela de uma investigação.