
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu manter a prisão do general da reserva Mario Fernandes, acusado de participar de uma suposta trama golpista contra as instituições democráticas do país.
Em sua decisão, Moraes rejeitou um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do militar, alegando que há indícios concretos de sua participação no plano antidemocrático. "As provas colhidas até o momento demonstram a materialidade e autoria dos fatos", afirmou o ministro.
As acusações contra o general
Segundo as investigações, Fernandes teria atuado como intermediário entre grupos militares e civis que planejavam desestabilizar o governo democraticamente eleito. Entre as supostas ações estariam:
- Articulação com grupos extremistas
- Planejamento de atos contra instituições
- Divulgação de informações falsas
Repercussão política
A decisão de Moraes ocorre em um momento de tensão entre o governo federal e setores militares. Especialistas apontam que o caso pode:
- Reforçar o papel do STF na defesa da democracia
- Intensificar o debate sobre o papel das Forças Armadas na política
- Impactar as relações entre os Poderes
O general continua preso enquanto as investigações avançam. A defesa já anunciou que recorrerá da decisão junto ao plenário do STF.