Invasão ao Itaú por movimentos ligados a Boulos gera revolta e críticas de políticos
Invasão ao Itaú por grupos pró-Boulos gera crise

Uma ação organizada por movimentos sociais ligados ao político Guilherme Boulos invadiu uma agência do Itaú em São Paulo nesta quarta-feira (3), gerando forte reação de autoridades e acirrando o debate político na cidade.

O protesto, que reuniu dezenas de manifestantes, ocorreu no centro da capital paulista e rapidamente se tornou alvo de críticas por parte de políticos de oposição. Os participantes da invasão alegavam estar protestando contra as políticas financeiras do banco.

Reação política acalorada

O incidente não passou despercebido no cenário político. Diversos parlamentares e figuras públicas usaram as redes sociais para condenar a ação, classificando-a como "violenta" e "inaceitável". Alguns chegaram a relacionar o episódio com o que chamaram de "estratégia do ódio" por parte de grupos radicais.

Boulos se pronuncia

O próprio Guilherme Boulos, pré-candidato nas próximas eleições municipais, se manifestou sobre o caso. Em suas redes sociais, o político afirmou que "não endossa ações violentas", mas defendeu o direito à manifestação pacífica.

Cenário de tensão

Especialistas em segurança pública alertam que episódios como este podem acirrar ainda mais os ânimos em um ano eleitoral. A Polícia Militar registrou ocorrência, mas não houve confrontos diretos durante a ação.

O Itaú, por sua vez, emitiu nota repudiando a invasão e informando que tomará as medidas legais cabíveis. O banco destacou que mantém diálogo constante com diversos setores da sociedade, mas que não tolera ações que ponham em risco a segurança de funcionários e clientes.