General acusado de planejar morte de Lula tenta usar irmão para escapar de acusações golpistas
General acusado de plano contra Lula culpa irmão

Um general da reserva do Exército brasileiro, acusado de participar de um suposto plano para assassinar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, está tentando uma estratégia polêmica para se livrar das acusações: alegar que seu irmão seria o verdadeiro mentor do esquema.

Segundo fontes próximas ao caso, a defesa do militar argumenta que ele seria apenas um "coadjuvante" na trama, que teria sido idealizada e coordenada por seu familiar. A estratégia jurídica visa transferir a responsabilidade principal para o irmão do acusado.

Os detalhes da acusação

O general está sendo investigado por suposta participação em um grupo que discutia ações extremistas, incluindo a eliminação física de Lula e outros políticos. As conversas teriam ocorrido em grupos privados de aplicativos de mensagem.

Entre as provas coletadas pelo Ministério Público estão:

  • Mensagens trocadas entre os suspeitos
  • Gravações de reuniões secretas
  • Relatos de testemunhas colaboradoras

Reações políticas

O caso tem causado forte repercussão no cenário político brasileiro, com partidos de oposição exigindo apuração rigorosa e punição exemplar caso as acusações sejam comprovadas.

Especialistas em Direito Constitucional alertam que o uso de familiares como "bodes expiatórios" em processos criminais é uma tática conhecida, mas que dificilmente prospera sem provas concretas que sustentem a nova versão dos fatos.

O desfecho desse caso pode ter impactos significativos nas relações entre militares e o governo federal, além de influenciar o debate sobre extremismo político no Brasil.