Ex-presidente da Coreia do Sul volta para a solitária após decisão judicial
Ex-presidente sul-coreana volta para solitária após decisão judicial

A ex-presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, foi novamente enviada para a prisão solitária após uma nova ordem judicial. A decisão reacendeu o debate sobre a justiça e a política no país asiático.

Park, que já havia sido condenada por corrupção e abuso de poder, estava em liberdade condicional desde 2021, após receber um perdão presidencial. No entanto, uma revisão judicial determinou que ela deve cumprir o restante de sua pena em regime fechado.

O que levou à nova decisão?

Segundo fontes judiciais, a revisão do caso identificou irregularidades no processo de libertação. A corte considerou que os crimes cometidos por Park eram graves o suficiente para justificar o retorno à prisão.

A ex-presidente foi condenada originalmente a 22 anos de prisão, mas teve a pena reduzida após apelações. Seu caso é um dos mais emblemáticos da história política recente da Coreia do Sul.

Repercussão internacional

O caso de Park Geun-hye ganhou destaque global, ilustrando os desafios da justiça em casos de corrupção envolvendo altos escalões do governo. Analistas apontam que a decisão reforça a imagem da Coreia do Sul como um país que não tolera impunidade.

Enquanto isso, apoiadores de Park afirmam que a medida é excessiva e defendem que a ex-presidente já cumpriu punição suficiente. O debate continua a dividir opiniões dentro e fora do país.