
Não é de hoje que o sindicato dos motoristas de ônibus da Grande São Paulo vive um clima de tensão que mais parece um faroeste caboclo. E agora, parece que a briga por poder dentro da entidade pode ter explodido literalmente nas ruas.
A polícia está convencida — ou pelo menos é o que tudo indica — de que os recentes ataques a coletivos na região têm ligação direta com essa disputa interna. Sabe aquela velha história de "quem não deve, não teme"? Pois é, mas aqui parece que tem muita gente com medo demais.
O que se sabe até agora
Pelos bastidores, correm rumores de que:
- Dois grupos estão travando uma verdadeira guerra fria pelo controle do sindicato
- Os ataques seriam uma forma de "mandar recados" entre as facções
- Pelo menos três ocorrências recentes seguem o mesmo modus operandi suspeito
E olha que interessante: os alvos não são aleatórios. Os ônibus atacados pertencem a empresas específicas, o que fortalece a tese da retaliação organizada.
O lado humano da história
Enquanto os "grandes" brigam pelo poder, quem se ferra é o trabalhador comum. Motoristas andam com medo, passageiros ficam reféns dessa situação absurda, e o cidadão que depende do transporte público — já tão precário — paga o pato.
"É como se a gente virasse moeda de troca nesse jogo de interesses", desabafa um motorista que preferiu não se identificar. E não é pra menos, né? Quando o bicho pega, quem está na linha de frente sempre se ferra primeiro.
A Delegacia de Crimes contra o Patrimônio já tem uma força-tarefa dedicada ao caso. Eles estão cruzando dados, ouvindo testemunhas e — pasmem — até analisando redes sociais. Parece que no mundo de hoje, até guerra sindical tem hashtag.
Enquanto isso, na Grande SP, o transporte público continua sendo palco de um conflito que mistura interesses escusos, poder e — como sempre — a população como refém. Resta saber quando e como essa bomba-relógio vai ser desarmada.