Dino pede investigação de R$ 700 milhões em emendas parlamentares: entenda o caso
Dino pede inquérito sobre R$ 700 mi em emendas

Eis que o ministro da Justiça, Flávio Dino, resolveu cutucar a onça com vara curta. Na tarde desta segunda-feira (25), ele formalizou um pedido que promete dar o que falar nos corredores do poder: a abertura de um inquérito no Supremo Tribunal Federal para investigar uma fortuna de R$ 700 milhões em emendas parlamentares.

Não é pouca coisa, né? Setecentos milhões de reais — dinheiro que, convenhamos, faria uma diferença danada na saúde, educação ou em qualquer área que não fosse o bolso de alguns espertalhões.

O que está por trás do pedido?

Pelo que se apurou, a solicitação de Dino não veio do nada. Há fortes indícios de que esse dinheiro — repassado através de emendas de relator — tenha seguido um caminho… digamos, criativo. Em vez de ir para onde deveria, teria acabado em prefeituras e estados que, pasmem, nem sequer existem. Ou existem, mas não eram os destinatários originais.

O ministro foi direto ao ponto: quer que a Polícia Federal entre de cabeça nesse caso, identificando todos os envolvidos e — claro — responsabilizando quem quer que tenha participado dessa farra com o dinheiro público.

O timing político

Ah, o timing! Não dá pra ignorar que isso tudo acontece num momento mais do que delicado. O governo Lula ainda está tentando se entender com o Congresso, e uma investigação dessa magnitude pode jogar gasolina na fogueira. Será que Dino está disposto a pagar o preço político?

Alguns diriam que é uma jogada de mestre. Outros, que é uma tempestade perfeita. O fato é que o assunto já está esquentando os grupos de WhatsApp da classe política.

E agora?

Tudo depende agora do STF. Se o Supremo acatar o pedido, preparem-se para meses — quiçá anos — de investigação, delações e muito, muito drama. Se rejeitar… bem, aí a crise será outra, ainda pior.

Enquanto isso, o cidadão comum fica ali, na sua, tentando entender como é que alguém consegue desviar setecentos milhões sem que ninguém note. Ou pior: como é que notam, mas fingem que não.

O Brasil, meus amigos, não é para amadores.