
O Peru mergulhou num daqueles momentos decisivos que marcam a história de uma nação. E olha que não foi pouco — o Congresso resolveu chutar o balde e destituir a presidenta Dina Boluarte do cargo. A decisão, tomada nesta quarta-feira, veio como um terremoto político num país que já estava cambaleando.
Mas qual foi o estopim? Uma onda de criminalidade tão violenta que fez a população perder completamente a paciência. Estamos falando de números que assustam qualquer um — os índices de violência subiram como foguete nos últimos meses, deixando peruanos com medo até de sair de casa.
O que levou à queda
Parece que foi a gota d'água. O Congresso simplesmente não aguentou mais a pressão — e a incompetência do governo em conter essa enxurrada de crimes. A situação estava tão feia que até políticos tradicionalmente aliados de Boluarte começaram a pular do barco.
E não era para menos. As ruas viraram terra de ninguém, com assaltos, sequestros e violência urbana acontecendo à luz do dia. A população, coitada, vivia num estado de pânico constante. Quem poderia imaginar que chegaríamos a esse ponto?
Reações imediatas
Nas redes sociais, a notícia explodiu como um rastilho de pólvora. Uns comemorando como se fosse final de Copa do Mundo, outros preocupados com o que vem por aí. A verdade é que ninguém sabe direito como vai ser o amanhã.
Enquanto isso, nas ruas de Lima, dava para sentir a tensão no ar. Alguns manifestantes comemoravam, outros protestavam — o país dividido, como sempre acontece nessas horas. A polarização, aquela velha conhecida nossa, mostrou sua cara mais uma vez.
E agora, José?
O que vem pela frente é uma incógnita gigantesca. O vice-presidente assume? Tem novas eleições? O Congresso toma conta de tudo? São perguntas que ainda ecoam nos corredores do poder peruano sem respostas claras.
Uma coisa é certa: o Peru precisa encontrar seu rumo, e rápido. A economia já estava sentindo o baque da instabilidade, e com essa novidade... bem, melhor nem pensar. Os mercados internacionais devem ficar de cabelo em pé.
O que me preocupa — e deve preocupar a todos nós — é o efeito dominó. Países vizinhos observam atentos, torcendo para que a crise não transborde as fronteiras. América Latina e suas reviravoltas políticas, né? Nunca um tédio.
Enquanto isso, Dina Boluarte entra para a história como mais uma líder que não conseguiu terminar o mandato. Triste, mas verdade. O povo peruano merece mais — muito mais — do que essa instabilidade constante.