
A Câmara Municipal de Campinas está em polvorosa após a confissão do vereador Zé Carlos ao Ministério Público sobre solicitação de propina. Nesta segunda-feira (30), os parlamentares votam a abertura de uma comissão processante que pode levar à cassação do mandato do edil.
Confissão que abalou a política campineira
Em depoimento ao MP, Zé Carlos admitiu ter pedido vantagens indevidas durante sua gestão. As investigações apontam que o vereador exigia pagamentos para liberar obras e benefícios na cidade. "Foi um erro que lamento profundamente", declarou o político em nota.
O que diz o regimento interno
Segundo o regimento da Câmara, a comissão processante terá 30 dias para analisar as provas e ouvir testemunhas antes de emitir parecer. Se aprovada a cassação, o caso segue para julgamento no plenário, onde são necessários votos de 2/3 dos vereadores.
Reações na casa legislativa
Líderes partidários já se manifestaram sobre o caso:
- PT: Defende processo rápido e transparente
- PSDB: Pede renúncia imediata do vereador
- MDB: Apoia investigação minuciosa
O presidente da Câmara afirmou que "o caso será tratado com a seriedade que merece, sem interferências políticas".
Impacto na população
Moradores de Campinas protestaram em frente à Câmara, carregando cartazes com frases como "Chega de corrupção" e "Queremos honestidade". Uma petição online pela cassação do vereador já ultrapassou 5 mil assinaturas.
Especialistas em direito eleitoral explicam que, se cassado, Zé Carlos ficará inelegível por 8 anos e poderá responder criminalmente por improbidade administrativa.