Bolsonaro se declara o "mais perseguido do Brasil" após investigação da ABIN paralela
Bolsonaro se diz "mais perseguido do Brasil" após caso ABIN

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a afirmar que é o "mais perseguido do Brasil" após a divulgação de um inquérito que investiga a suposta existência de uma "ABIN paralela" durante seu governo. O caso, que está sendo apurado pela Polícia Federal, envolve denúncias de espionagem ilegal contra autoridades e cidadãos.

Reação de Bolsonaro

Em suas redes sociais, Bolsonaro criticou a investigação, classificando-a como mais um capítulo de uma suposta perseguição política contra ele. "Sou o mais perseguido deste país. Enquanto isso, os verdadeiros problemas do Brasil ficam em segundo plano", escreveu o ex-presidente.

O que diz a investigação

O inquérito apura se houve uso indevido de recursos da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) para monitorar adversários políticos e autoridades sem autorização judicial. Segundo fontes próximas ao caso, a PF já identificou indícios de que um grupo dentro da ABIN atuava de forma paralela aos canais oficiais da agência.

Contexto político

O caso ocorre em meio a um cenário político polarizado, onde Bolsonaro e seus aliados têm sido alvo de diversas investigações desde o fim de seu mandato. Analistas apontam que o ex-presidente busca manter sua base de apoio mobilizada enquanto enfrenta processos judiciais.

Próximos passos

A expectativa é que a Polícia Federal conclua as investigações nas próximas semanas e encaminhe o caso ao Ministério Público Federal, que decidirá sobre eventual denúncia. Enquanto isso, a defesa de Bolsonaro nega qualquer irregularidade e afirma que o ex-presidente é vítima de "lawfare" (guerra jurídica).