O advogado do general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), solicitou o adiamento do depoimento de seu cliente ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (9). O motivo? Um compromisso inadiável: o café da manhã.
O pedido, considerado incomum, foi prontamente negado pelo ministro Alexandre de Moraes, que respondeu com ironia à justificativa apresentada. "O café da manhã é sagrado, mas a Justiça não pode esperar", teria dito Moraes, segundo fontes próximas ao caso.
O contexto do caso
Augusto Heleno é investigado no âmbito do inquérito que apura supostas ameaças à democracia. O general já havia sido convocado para prestar esclarecimentos em outras ocasiões, mas sempre alegou compromissos oficiais como motivo para não comparecer.
Desta vez, porém, a justificativa chamou a atenção até mesmo dos mais experientes observadores do STF. "É a primeira vez que vejo um adiamento ser pedido por causa de um café da manhã", comentou um advogado que acompanha o caso.
Reação nas redes sociais
O episódio não passou despercebido nas redes sociais, onde usuários se dividiram entre críticas ao general e brincadeiras sobre a situação. Alguns chegaram a sugerir cardápios alternativos para que o depoimento pudesse ser realizado sem atropelar a refeição matinal do militar.
Enquanto isso, o STF mantém a data original para o depoimento, e Augusto Heleno deverá comparecer ao tribunal independentemente de seu cronograma alimentar. O caso continua a gerar debates sobre os limites entre a vida pessoal e as obrigações perante a Justiça.
