Vigia é Flagrado Traficando Drogas Dentro de Prédio do Governo no RS | Operação Policial
Vigia preso traficando drogas em prédio público do RS

Um caso de quebra de confiança chocou a capital gaúcha nesta terça-feira (4). Um vigia responsável pela segurança de um prédio público foi preso em flagrante praticando tráfico de drogas dentro das dependências da Gerência Regional do Trabalho do Rio Grande do Sul, localizada no bairro Praia de Belas, em Porto Alegre.

Operação Surpreende Vigia Durante Turno de Trabalho

A ação policial foi deflagrada pela Brigada Militar após denúncias anônimas sobre atividades suspeitas no local. Os militares se deslocaram até o endereço por volta das 14h30 e encontraram o vigilante, de 37 anos, em pleno exercício de suas funções – mas envolvido em atividades criminosas.

Durante a abordagem, os policiais encontraram com o vigia:

  • 25 porções de cocaína prontas para venda
  • 5 porções de maconha
  • R$ 255 em espécie, proveniente do tráfico
  • Dois aparelhos celulares

Quebra de Confiança em Prédio Público

O caso ganhou contornos ainda mais graves por se tratar de um funcionário responsável pela segurança de um órgão público. A Gerência Regional do Trabalho é um local frequentado diariamente por cidadãos em busca de serviços essenciais relacionados aos direitos trabalhistas.

"A situação é extremamente preocupante. Um vigilante, que deveria zelar pela segurança do local, utilizava sua posição para cometer crimes", destacou um dos policiais envolvidos na operação.

Material Apreendido e Destino do Acusado

Toda a droga apreendida foi encaminhada para perícia no Instituto-Geral de Perícias (IGP), onde passará por análise para comprovar a natureza ilícita da substância. O valor em dinheiro foi contabilizado e se tornou prova do crime.

O vigia foi conduzido à Delegacia de Polícia para os procedimentos cabíveis. Ele responderá por tráfico de drogas e poderá ter outras medidas judiciais decretadas contra si.

O caso segue sob investigação para apurar há quanto tempo o vigilante utilizava o prédio público como base para suas atividades criminosas e se havia outros envolvidos no esquema.