Trio é preso após espancar porteiro no Rio: 'Achou que ia sair impune'
Trio preso por espancar porteiro no Rio

A noite de terça-feira no Méier, bairro tradicional da Zona Norte carioca, estava tranquila até que uma discussão besta — daquelas que começam por qualquer bobagem — descambou para a violência pura. Três homens, inconformados com um pedido simples do porteiro para reduzirem o barulho, resolveram "dar uma lição" no profissional.

E olha que a lição foi pra valer. O que começou com palavras grossas rapidamente virou uma surra covarde. Dois socos no rosto, um chute nas costas — o porteiro de 58 anos, que só tentava fazer seu trabalho, caiu no chão enquanto os agressores continuavam a ofensiva.

Câmeras não mentem

Os caras até tentaram fugir depois da agressão, achando que iam escapar impunes. Ledo engano. As câmeras de segurança do condomínio registraram tudo, cada movimento, cada golpe. A polícia não teve dificuldade para identificar os envolvidos.

E pensar que tudo começou por causa de barulho, algo tão comum nos prédios do Rio. O porteiro, homem de quase 60 anos, apenas pediu educação — e quase foi espancado por isso.

Justiça rápida

Na quarta-feira, menos de 24 horas depois do ocorrido, a Polícia Civil já tinha os três detidos. Dois foram presos em flagrante, enquanto o terceiro — que inicialmente tinha fugido — se entregou na 39ª DP (Méier).

O mais impressionante? Um dos agressores é morador do próprio condomínio onde trabalha a vítima. Imagina a cara de pau — agride o funcionário que cuha da sua segurança e depois volta pra casa como se nada tivesse acontecido.

A vítima, ainda assustada com a brutalidade do ataque, passou por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. O laudo não deixa dúvidas: múltiplas lesões confirmam a violência desproporcional.

E agora?

Os três respondem por lesão corporal — e provavelmente vão ter bastante tempo pra pensar na asneira que fizeram. O caso serve de alerta para uma realidade que infelizmente se repete: trabalhadores que apenas cumprem suas funções sendo alvo da ira de quem acha que pode tudo.

O porteiro, felizmente, já recebeu alta médica. Mas o trauma, esse vai ficar. E os agressores? Bem, agora a justiça que se encarrega deles.