
Era pra ser mais uma tarde comum de fiscalização na Rodovia Marechal Rondon, mas o que os policiais rodoviários encontraram na altura do km 483, em Pirajuí, foi qualquer coisa menos rotineiro. Dentro de um carro aparentemente comum, escondidos com uma criatividade que impressiona – e preocupa –, estavam nada menos que 310 quilos de maconha.
Imagina só: a carga, avaliada em uma pequena fortuna no mercado ilegal, estava meticulosamente embalada em tabletes de 1 kg cada. Um verdadeiro quebra-cabeça logístico do crime, desmontado pela astúcia dos agentes.
Dois homens, ambos com 27 anos, não conseguiram explicar direito a procedência da encomenda ilegal. Um deles, o motorista, deve estar se remoendo até agora – afinal, foi parado por uma simples infração de trânsito. Um deslize mínimo que levou a uma enrascada das grandes.
Operação de Cheiro e Cifrão
O que chamou a atenção dos policiais, inicialmente, foi mesmo o cheiro característico. Não adianta embalar, esconder, disfarçar – a erva acaba entregando seus portadores. E assim foi. Na revista, veio a confirmação: o porta-malas e o interior do veículo estavam abarrotados de droga.
O valor de mercado dessa apreensão? Algo em torno de R$ 1,5 milhão. Um prejuízo e tanto para o esquema criminoso envolvido. E um alívio para milhares de famílias que deixaram de ter essa quantidade absurdamente grande de entorpecentes circulando por aí.
E Agora, José?
Os dois suspeitos, é claro, foram levados para a delegacia. A dupla agora responde por tráfico de drogas – e olha, a acusação não é das mais leves. A pena pode ser bem salgada.
O carro, obviamente, foi apreendido. Virou prova material em um processo que promete ser longo. A Polícia Civil de Pirajuí agora assume as investigações, tentando desvendar de onde veio e para onde ia tamanha quantidade de drogas.
Operações como essa, francamente, dão um alento. Mostram que, mesmo com todos os desafios, a lei ainda consegue surpreender. E cortar o mal pela raiz – ou, pelo menos, dar uma bela podada.