Nada como um dia após o outro, não é mesmo? Só que para um indivíduo de 21 anos, a quarta-feira (28) não trouxe exatamente uma novidade agradável. A Polícia Civil, com aquela precisão que às vezes surpreende, colocou as mãos nele sob a forte suspeita de ter participado de um daqueles crimes que dão o que falar: um roubo a uma casa simplesmente luxuosa, na região leste de São José do Rio Preto.
Pois é. A coisa não foi brincadeira. Segundo as investigações que correm sob o comando do DECOI (Delegacia de Crimes contra o Patrimônio e de Ordem Institucional), o tal assalto aconteceu ainda no dia 17 de agosto. E olha, não foi qualquer arrombamento. Os bandidos — e parece que eram vários — invadiram a propriedade e limparam o lugar. Levaram jóias, relógios caríssimos e uma quantia em dinheiro que, convenhamos, não era pouca.
Agora, preste atenção: a prisão não saiu do nada. Os investigadores trabalharam com base em imagens de câmeras de segurança — aquelas que todo mundo acha que não servem pra nada, até servir — e em outras provas técnicas coletadas no local. Foi assim que conseguiram identificar e localizar o suspeito.
Operação Recuperação
E não parou por aí. Com ele preso, os policiais deram uma de detetives de série e conseguiram localizar parte dos itens levados durante o crime. Imagina o alívio dos proprietários? Entre as coisas recuperadas, estavam alguns dos tais relógios de alto valor e uma boa porção das jóias que tinham sumido.
O delegado titular do DECOI, Dr. Fábio Augusto Martins, soltou uma nota pra imprensa — daquelas bem oficiais — confirmando a prisão em flagrante e os detalhes da operação. Ele ainda deixou aquele recado padrão, mas necessário: as investigações continuam soltas. A expectativa, claro, é que outros envolvidos no assalto sejam identificados e, quem sabe, capturados também.
O que me faz pensar: será que foi um trabalho interno? Alguém deu palpite? A polícia não entrou nesses detalhes ainda, mas é aquela velha história — em crime de oportunidade contra patrimônio, às vezes o perigo mora ao lado.
O jovem preso, cujo nome a gente evita citar por questões legais (afinal, ele é só suspeito, certo?), já foi apresentado à Justiça e deve responder pelo crime em liberdade? Aham, claro que não. A audiência de custódia já rolou e o juiz decidiu pela prisão preventiva. Ou seja, vai ficar detido enquanto o processo não anda.
Moradores de áreas nobres da cidade, respirem um pouco mais aliviados. Mas, como sempre, fica o alerta: reforcem a segurança, confiem nas câmeras e, principalmente, fiquem de olho. Porque, infelizmente, às vezes o risco está mais perto do que a gente imagina.
