Operação da Polícia Civil desmantela fábrica clandestina de bebidas falsificadas em Poá
Polícia desmantela fábrica de bebidas falsas em Poá

Numa ação que pegou muitos de surpresa, a Polícia Civil botou o pé no acelerador nesta segunda-feira, 14 de outubro, e foi direto ao ponto em Poá. A operação, que rolou na região do Calmon Viana, não foi brincadeira não — os policiais civis, munidos com um mandado judicial, deram um basta numa fábrica clandestina que produzia bebidas falsificadas como se fosse a coisa mais normal do mundo.

E olha só o que encontraram: mais de 300 garrafas prontinhas para serem vendidas, além de uma quantidade absurda de rótulos falsos, tampinhas e até mesmo equipamentos de enchimento. Uma estrutura completa, montada nos fundos de um galpão aparentemente comum. Quem diria, né?

Risco à saúde pública

O que mais preocupa nesse tipo de operação — e isso é sério — é o perigo que essas bebidas representam para a saúde de quem consome. Sem qualquer controle de qualidade ou higiene, essas falsificações podem conter substâncias tóxicas, álcool de procedência duvidosa e quem sabe o que mais. É uma roleta russa que ninguém deveria estar jogando.

Os investigadores já tinham informações sobre o esquema há algumas semanas. Dizem que as bebidas falsas eram vendidas por preços bem abaixo do mercado, o que, convenhamos, sempre acaba atraindo consumidores desavisados. Mas o barato, nesses casos, quase sempre sai caro — muito caro.

Operação silenciosa e eficiente

Diferente do que a gente vê em filmes, a ação foi discreta. Os policiais chegaram no local sem alarde, cumprindo o mandado de busca e apreensão com uma eficiência impressionante. Em poucas horas, todo o material ilegal estava devidamente apreendido e encaminhado para perícia.

O delegado responsável pela operação — que preferiu não se identificar — foi categórico: "Estamos falando de um crime que vai muito além da falsificação. É uma questão de saúde pública, e não vamos tolerar esse tipo de atividade na região". Palavras duras, mas necessárias.

Agora, os investigados — cujos nomes ainda não foram divulgados — podem responder por crimes contra as relações de consumo e contra a saúde pública. Se condenados, a pena pode ser bem pesada. E olha que ainda tem a questão dos impostos soneguados, que é outro problema sério.

Enquanto isso, em Poá, a população fica aliviada — mas também preocupada. Afinal, quantas outras operações como essa ainda serão necessárias? Só o tempo — e o trabalho incansável da Polícia Civil — poderão responder.