Era uma noite aparentemente comum na região do bairro Goiânia, noroeste de Belo Horizonte, quando uma operação da Polícia Militar transformou completamente o cenário. A partir de informações precisas de inteligência, os militares se depararam com um verdadeiro arsenal de guerra nas mãos de criminosos.
Não era pouca coisa — longe disso. O que encontraram foi assustador: um fuzil AR-15, a arma preferida do crime organizado, junto com 85 munições calibre 5.56. Mas a coisa não parava por aí. Dois tubos de explosivos, um rádio comunicador e uma balança de precisão completavam o pacote sinistro.
Drogas e mais drogas
Como se o arsenal não fosse suficiente, os PMs encontraram também 92 porções de crack, 20 pinos de cocaína e 66 porções de maconha. Um verdadeiro supermercado do crime, organizado para abastecer a região e alimentar o ciclo de violência.
Dois homens, de 22 e 23 anos, foram detidos no local. A dupla agora responde por tráfico de drogas e associação para o tráfico — e provavelmente vai ter muito tempo para pensar nas escolhas que fizeram.
O que isso significa para BH?
Operações como essa mostram duas faces da mesma moeda. Por um lado, a eficiência das forças de segurança em combater o crime. Por outro, a preocupante escalada do poderio bélico nas mãos de criminosos. Um fuzil AR-15 não é arma de assalto comum — é instrumento de guerra.
Os materiais apreendidos foram encaminhados para o Departamento de Investigações sobre Narcóticos (DIN), onde peritos vão analisar cada item. A investigação continua, porque uma apreensão dessas sempre deixa rastros — e a PM não vai parar até desmontar toda a rede.
Para os moradores de Belo Horizonte, fica o alívio de saber que mais uma operação deu certo, mas também aquele frio na espinha: o crime está se armando cada vez melhor. E a pergunta que fica é: quantos outros arsenais como esse ainda estão por aí?
