Numa tarde aparentemente comum em Planaltina, o que começou como uma operação de rotina se transformou num daqules golpes certeiros que a polícia adora contar. A verdade é que ninguém esperava encontrar tanto produto assim – estamos falando de uma carga que deixaria qualquer um de queixo caído.
Os PMs, com aquela sagacidade que só quem está nas ruas consegue ter, flagraram o transporte de nada menos que 8.800 dispositivos e mais de 11 mil refis para cigarros eletrônicos. Imagina só o volume disso tudo? Dá pra encher uma caminhonete inteira – e foi exatamente o que fizeram.
O valor da apreensão é coisa de cinema
Quando os peritos começaram a fazer as contas, a coisa ficou séria. Estima-se que o montante apreendido chegue aos R$ 1,5 milhão no mercado ilegal. É dinheiro que não vai mais alimentar esse comércio subterrâneo que vem preocupando as autoridades.
E olha, não é exagero dizer que a situação está ficando preta. Só neste ano, já foram 15 operações contra o comércio ilegal de cigarros eletrônicos no Distrito Federal. Os números impressionam: mais de 110 mil dispositivos e 123 mil refis apreendidos. É uma verdadeira epidemia de produtos não autorizados!
Mas por que tanta preocupação?
Bom, a Anvisa já deixou claro: a venda desses produtos é expressamente proibida no Brasil. A questão vai além da legalidade – é uma briga pela saúde pública. Esses dispositivos, muitos contrabandeados ou falsificados, representam riscos imprevisíveis aos usuários.
O que me faz pensar: será que as pessoas têm noção do que estão consumindo? Produtos sem qualquer controle de qualidade, fabricados sabe-se lá onde, com componentes que ninguém fiscalizou... É uma roleta-russa com sabor de menta ou frutas vermelhas.
A operação em Planaltina mostra que a PM-DF não está de brincadeira. Eles estão de olho e agindo forte contra esse comércio que insiste em crescer nas sombras. E pelo volume apreendido, parece que a estratégia está funcionando.
Resta saber se essa enxurrada de apreensões vai mesmo freiar o avanço desses produtos proibidos. Uma coisa é certa: a polícia não vai baixar a guarda tão cedo.
