Operação da PF investiga ameaça de bomba em voo da Azul
A Polícia Federal iniciou neste sábado (29) a Operação Plano de Voo, que tem como objetivo aprofundar as investigações sobre uma ameaça de bomba ocorrida em um voo da Azul no dia 7 de agosto deste ano. O caso ganhou novos desdobramentos com a ação policial que busca esclarecer completamente as circunstâncias do incidente.
Detalhes do incidente aéreo
O avião envolvido no caso havia partido de São Luís, no Maranhão, com destino a Campinas, no interior de São Paulo, quando precisou realizar um pouso de emergência em Brasília devido à ameaça recebida. Na ocasião, a Polícia Federal realizou uma varredura antibomba completa na aeronave e descartou a existência de qualquer artefato explosivo a bordo.
Após a verificação de segurança, a aeronave foi liberada para retornar às operações normais. É importante destacar que a aeronave envolvida, de matrícula PR-YSK, possuía uma pintura especial da personagem Margarida da Disney, tornando-a facilmente identificável.
Andamento das investigações
Na operação deste sábado, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em um endereço ligado à principal investigada, localizado em Santa Catarina. A Polícia Federal optou por não divulgar a identidade da pessoa investigada nem os eventuais materiais encontrados durante a ação.
De acordo com informações oficiais, as investigações seguem em sigilo judicial, com o objetivo de esclarecer completamente as circunstâncias do incidente e eventuais conexões com condutas similares registradas em outros aeroportos do país.
Posicionamento da companhia aérea
Logo após o ocorrido, em agosto, a Azul emitiu uma nota oficial esclarecendo que o voo declarou emergência e precisou pousar em Brasília preventivamente, em razão de questões de segurança envolvendo ameaça de artefato a bordo.
A empresa destacou que o pouso aconteceu normalmente, e todos os clientes e tripulantes desembarcaram em total segurança. A companhia se comprometeu a garantir todo o suporte necessário após a liberação das autoridades envolvidas.
Em sua declaração, a Azul ressaltou que medidas como essas são necessárias para garantir a segurança de suas operações, valor que considera primordial para a empresa.
Enquadramento legal do caso
As investigações apuram, em tese, os crimes de ameaça e atentado contra a segurança de transporte aéreo, ambos com penas severas previstas na legislação brasileira. A Polícia Federal continua trabalhando para identificar todos os envolvidos e esclarecer as motivações por trás da ameaça.
O caso reforça a importância dos protocolos de segurança na aviação civil e a necessidade de investigações rigorosas para coibir esse tipo de ocorrência que coloca em risco a segurança de passageiros e tripulantes.