Mulher é flagrada com drogas na Rodoviária do Rio: veja como aconteceu a prisão
Mulher presa com drogas na Rodoviária do Rio

Era mais um dia movimentado na Rodoviária Novo Rio, no centro da capital fluminense, quando a rotina de passageiros e funcionários foi interrompida por uma cena inusitada. Por volta das 14h desta quinta-feira (11), uma mulher — que até então passava despercebida — acabou chamando a atenção de agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).

Não foi o visual, nem qualquer comportamento exagerado que a denunciou. Algo mais sutil — um pequeno deslize, daqueles que quem está na ilegalidade tenta evitar a todo custo — fez com que os policiais decidissem abordá-la. E não é que a intuição deles estava certa?

O que aconteceu?

Ao revistar a bolsa da suspeita, os agentes encontraram algo que não combinava com o cotidiano de uma passageira comum: pacotes plásticos cuidadosamente embrulhados, contendo uma substância escura e de aparência irregular. Não demorou para que fosse identificada como crack — e em quantidade não exatamente "para consumo próprio", como alegou a mulher.

Mas o detalhe mais curioso? A forma quase improvisada como ela tentou disfarçar. "Tava tudo enfiado no meio de umas roupas, como se fosse algo banal", contou um dos policiais, que preferiu não se identificar. "Mas a gente percebe quando algo não fecha, saca?"

Reação e consequências

Diante da descoberta, a mulher — cuja identidade não foi revelada — tentou argumentar, mas sem sucesso. Foi levada para a delegacia e, segundo informações preliminares, responderá por tráfico de drogas. A quantidade apreendida, embora não seja das maiores, ultrapassa o limite considerado para uso pessoal.

Enquanto isso, na rodoviária, a vida seguiu seu curso. Passageiros que presenciaram a ação comentavam entre si, alguns surpresos, outros nem tanto. "Todo dia tem alguma coisa assim por aqui", murmurou um taxista, acostumado a ver situações do tipo. "Mas o pior é que nunca acaba."

E você, o que acha? Será que operações como essa, pontuais, são suficientes para frear o tráfico em locais de grande circulação? Ou seria preciso algo mais drástico? De qualquer forma, a DRE garante que as fiscalizações continuarão — e que, desta vez, pelo menos uma carga não chegou ao seu destino.