Era para ser apenas mais uma geladeira comum, daquelas que a gente vê em qualquer cozinha. Mas essa, em particular, guardava um segredo gelado que ia muito além de alimentos e bebidas. A Polícia Militar de Minas Gerais acabou descobrindo — e que descoberta! — que o eletrodoméstico servia de esconderijo para nada menos que 70 tabletes de maconha e cocaína.
A dona do "aparelho", uma jovem de apenas 23 anos, foi pega com a boca na botina — ou melhor, com as drogas na geladeira — durante uma operação na Vila Bretas, em Governador Valadares. O negócio era sério, viu? Tão sério que ela acabou presa em flagrante delito na tarde desse sábado, dia 5.
Como a polícia descobriu o esquema
Parece que a moça não era exatamente discreta. Segundo as investigações, ela vinha atraindo atenção — do tipo errado — há algum tempo. Os policiais já estavam de olho nas movimentações suspeitas na região quando decidiram fazer uma abordagem mais direta.
E não é que a intuição tava certa? Ao revistarem a residência, encontraram a tal geladeira que, convenhamos, devia ser a mais movimentada do bairro. Lá dentro, escondidos entre alimentos e bebidas, estavam:
- 62 tabletes de maconha — uma quantidade que daria para abastecer meia cidade
- 8 barras de cocaína — o que não é pouca coisa, convenhamos
O valor total da apreensão? Bem, estamos falando de milhares de reais em entorpecentes que, felizmente, não vão chegar às ruas.
O que acontece agora?
A jovem, cujo nome não foi divulgado — e talvez seja melhor assim —, foi levada para a Delegacia de Plantão e já está à disposição da Justiça. Agora é aguardar os desdobramentos legais, que provavelmente não serão dos mais agradáveis para ela.
É aquela velha história: o crime não compensa, mas tem gente que insiste em aprender isso da maneira mais difícil. Dessa vez, a lição veio com direito a estadia na delegacia e um processo judicial pela frente.
Enquanto isso, a população de Valadares pode respirar um pouco mais aliviada sabendo que uma quantidade significativa de drogas foi retirada de circulação. Mas é claro — e aqui vai minha opinião — que isso é apenas a ponta do iceberg num problema muito maior que assola não só Minas, mas todo o país.
