Clube da Luta na CEASA: Polícia investiga rinhas entre trabalhadores no RJ
Clube da Luta na CEASA: Polícia investiga brigas

Parece coisa de filme, mas a realidade às vezes supera a ficção. A Polícia Civil do Rio abriu um inquérito para investigar uma situação no mínimo peculiar: organizavam-se brigas entre trabalhadores da CEASA, aquela central de abastecimento gigante que abastece a cidade.

Detalhe que salta aos olhos — e preocupa as autoridades. As lutas aconteciam durante a madrugada, no intervalo entre um turno e outro. Imagina só: enquanto a maioria da cidade dormia, um grupo se reunia para resolver diferenças na base da porrada.

Do cinema para a vida real

O caso lembra — e muito — a trama de "Clube da Luta", aquele filme cult com Brad Pitt. Só que aqui, em vez de Edward Norton, temos trabalhadores do setor hortifrúti. A delegada Mariana Fonseca, que está à frente das investigações, não esconde a estranheza.

"É uma situação atípica, para dizer o mínimo", comenta ela, com aquela voz séria de quem já viu de tudo. "Estamos apurando se havia algum tipo de aposta rolando, quem organizava, se alguém se machucou feio."

Como a polícia descobriu?

Boa pergunta. A investigação começou depois que uns vídeos circularam pelas redes sociais. Nas imagens, dá para ver claramente homens se enfrentando enquanto uma plateia assiste e — pasmem — parece até incentivar.

O pior? As cenas mostram que não era brincadeira de criança. Socos, golpes baixos, tudo valia. Uma verdadeira arena clandestina no coração de um dos maiores centros de abastecimento do estado.

E agora, o que pode acontecer?

Se confirmadas as suspeitas, os organizadores podem responder por formação de quadrilha — isso sem falar nas lesões corporais, caso alguém tenha saído seriamente machucado dessas confusões.

A CEASA, por sua vez, garante que vai cooperar com a polícia. Em nota, disseram que repudiam qualquer tipo de violência e que vão tomar as providências cabíveis assim que tiverem mais informações.

Enquanto isso, a pergunta que não quer calar: até onde vai a criatividade humana para encontrar formas — digamos, pouco convencionais — de extravasar o estresse do trabalho?