
Era um dia comum nas águas que cortam Breves, no Pará — até que não era. De repente, um sujeito, desses que a gente nem imagina o que passa na cabeça, simplesmente pulou dentro de uma lancha atracada como se fosse dono do pedaço. E não tava sozinho: na mão, uma faca. Medo na certa.
O dono do barco, que preferiu não ser identificado — e quem pode culpá-lo? —, contou que o meliante agiu rápido. Nem deu tempo de reagir. “Ele já veio apontando a lâmina e mandou eu ficar quieto”, relatou, ainda abalado. Os celulares que estavam por perto sumiram num piscar de olhos.
O pior de tudo? O criminoso fugiu como veio: pela água, sumindo no emaranhado de rios da região. Sumiu feito fantasma. A polícia já foi acionada, mas até agora… nada. Breves é aquela cidade cercada por igarapés, linda de morrer, mas que vez ou outra esbarra nesse tipo de situação. Uma pena.
Segurança fluvial: um desafio constante
Quem vive no Norte do Brasil sabe: deslocar de barco é tão comum quanto andar de ônibus em São Paulo. Só que a sensação de vulnerabilidade às vezes aperta. Embarcações paradas, pouca iluminação, rotas isoladas — é uma combinação perigosa.
Esse não é o primeiro caso do tipo, e provavelmente não será o último. A população local pede mais policiamento — não só nas ruas, mas também nos rios. Porque, convenhamos, ninguém merece viver com medo de levar um susto desses no próprio barco, né?
Enquanto isso, a recomendação é clara: evite deixar objetos de valor à vista, mesmo dentro de embarcações. A precaução é a melhor companheira — ainda mais quando a justiça tarda.