Homem acusado de homicídio é capturado em Itaboraí após intensa busca policial
Acusado de homicídio é preso no centro de Itaboraí

Não deu tempo nem de reagir. Num piscar de olhos, o silêncio da manhã de segunda-feira no centro de Itaboraí foi quebrado por sirenes e vozes de comando. O alvo? Um homem de 32 anos, cujo nome a polícia prefere não divulgar ainda, mas que carregava um pesado histórico criminal — incluindo a acusação de ter cometido um homicídio brutal meses atrás.

Segundo fontes próximas ao caso, o indivíduo estava tranquilamente tomando um café na esquina da Rua Major Silva quando os agentes chegaram. "Ele nem levantou da cadeira direito", contou um comerciante que preferiu não se identificar. "Parecia que já sabia que a hora tinha chegado."

Operação relâmpago

A prisão foi resultado de semanas de investigação — e um pouco de sorte, admitem os investigadores. O suspeito, que já tinha passagem por outros crimes violentos, estava na mira há tempos. Mas foi só naquela manhã que a inteligência policial conseguiu fechar o cerco.

  • Equipes especiais montaram esquema discreto no centro comercial
  • Suspeito não resistiu à prisão, segundo boletim oficial
  • Arma branca foi encontrada com ele, mas não chegou a ser usada

Curiosamente, o local da prisão fica a menos de 500 metros da delegacia mais próxima. "Isso mostra a audácia desses criminosos", comentou um veterano da corporação, enquanto ajustava o colete à prova de balas. "Eles acham que o perigo mora longe, quando na verdade..." — sua frase ficou pela metade, interrompida pelo rádio que anunciava novas ocorrências.

Histórico violento

O que mais choca no caso não é apenas o crime em si — um assassinato a facadas durante uma briga de bar — mas o fato de que o suspeito já tinha antecedentes por agressão e porte ilegal. "Um verdadeiro repetente da violência", como definiu um promotor que acompanha o caso.

Na delegacia, enquanto preenchiam a papelada burocrática que sempre acompanha esses momentos, um detetive mais experiente soltou:"Esse aí já devia estar atrás das grades há tempos. Mas melhor tarde do que nunca, não é?" Seu colega mais novo apenas assentiu, enquanto digitava furiosamente no computador — a papelada digital, claro, nunca acaba.

Agora, o acusado aguarda julgamento enquanto a polícia continua investigando possíveis conexões com outros crimes na região. E Itaboraí, pelo menos por enquanto, respira um pouco mais aliviada.