O caos se instaurou na manhã desta quarta-feira em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, quando um motociclista, em velocidade considerada alta pelos testemunhos, perdeu completamente o controle do veículo. O resultado? Uma cena de puro horror.
O que deveria ser um dia comum de aulas transformou-se num pesadelo. A moto, uma Honda CG 160 de cor vermelha, simplesmente voou sobre o meio-fio e avançou sobre um grupo de adolescentes que aguardava para entrar no Colégio Estadual Castro Alves. Não deu tempo de reagir.
Sequência Aterrorizante de Eventos
Segundo o relato de uma vendedora de uma lanchonete próxima, que preferiu não se identificar, o barulho foi ensurdecedor. "Foi um estrondo seco, seguido de gritos que eu nunca vou esquecer", contou ela, ainda visivelmente abalada. "A moto pareceu ser lançada como um foguete, sem direção."
Os oito estudantes atingidos, com idades entre 14 e 17 anos, foram levados às pressas para o Hospital do Trabalhador. E pasmem: felizmente, todos apresentam ferimentos considerados não graves. Contusões, escoriações e muito, muito susto. Eles já receberam alta médica.
E o Motociclista?
Aqui a história toma um rumo trágico e definitivo. O condutor, um homem de 42 anos cuja identidade ainda não foi divulgada, não resistiu aos ferimentos. Ele foi socorrido em estado gravíssimo, mas não sobreviveu. A Polícia Militar informou que uma equipe do BPTran (Batalhão de Polícia de Trânsito) está no local para fazer a perícia e investigar as causas exatas do acidente.
Há um grande ponto de interrogação pairando sobre o caso. As primeiras investigações apontam que o motociclista não colidiu com nenhum outro veículo antes do trágico desfecho. Seria um mal súbito? Um desvio brusco para evitar algo na pista? A falha mecânica entra no rol das possibilidades. A verdade é que, no momento, ninguém sabe ao certo.
O clima na porta do colégio é de choque e consternação. Uma psicóloga já foi acionada para dar suporte aos alunos e professores que presenciaram a cena traumatizante. É daquelas coisas que a gente acha que só vê em filme, até que acontece do lado de casa.
Este caso serve como um alerta sombrio e urgente sobre os perigos da imprudência no volante… ou no guidão. A velocidade excessiva, seja qual for o motivo, continua ceifando vidas e marcando famílias para sempre. Uma tragédia que poderia, talvez, ter sido evitada.
