
O coração de Ponta Grossa parece ter parado por um instante neste domingo. Uma criança de apenas dois anos — imagine a inocência, a fragilidade — simplesmente evaporou do interior da própria casa. E o mais angustiante: a família estava lá, presente, quando o inexplicável aconteceu.
Por volta das 15h30, o routine doméstico foi quebrado por um grito de desespero. A menina, que brincava em um dos cômodos, não estava mais lá. Sumiu. Como um truque de mágica macabro que ninguém pediu para ver.
Operação de Busca em Andamento
O Batalhão de Patrulha Escolar Comunitária chegou rápido — mas rápido demais para o desespero dos pais. Enquanto isso, o Bope (aqueles caras que a gente só vê em filmes, mas que existem de verdade) e a Cavalaria da Polícia Militar vasculhavam cada centímetro do bairro Colônia Dona Luíza.
E olha, a situação é tão estranha que até os cachorros farejadores parecem confusos. Os policiais — gente experiente, que já viu de tudo — confessam: não estão descartando absolutamente nada. Nenhuma hipótese, por mais absurda que pareça.
O Que Se Sabe Até Agora
- A criança estava sob supervisão familiar dentro de casa
- O desaparecimento ocorreu por volta das 15h30 de domingo
- Multiple equipes policiais estão envolvidas nas buscas
- Não há pistas concretas sobre o que aconteceu
O tenente Fábio Donaduzzi, que coordera as buscas, disse algo que dá arrepios: "Estamos considerando todas as possibilidades". E quando um policial fala isso, você sabe que a situação é séria. Pode ser um sequestro? Um acidente? Alguém conhecido? Um estranho? A verdade é que ninguém — absolutamente ninguém — tem a menor ideia.
Enquanto escrevo isso, imagino os pais. Deve ser como ter o chão arrancado dos pés. Uma casa que era um lar transformada num mistério doloroso. Cada canto, cada brinquedo, cada silêncio deve doer como uma facada.
Comunidade em Alerta
Nas redes sociais, o caso viralizou. Ponta Grossa — aquela cidade tranquila dos Campos Gerais — está com os nervos à flor da pele. Vizinhos se organizam, compartilham fotos, oferecem ajuda. É bonito ver, mas ao mesmo tempo aterrorizante que seja necessário.
O que me deixa pensando: como uma criança some assim, do nada, como fumaça? Dentro da própria casa? Parece aqueles pesadelos que a gente tem e acorda aliviado por ser só um sonho. Só que para essa família, o pesadelo continua.
A polícia pede — quase suplica — que qualquer um com informação, por mais insignificante que pareça, entre em contato. Às vezes é um detalhe bobo, uma coisa que ninguém deu importância, que resolve esses quebra-cabeças macabros.
Enquanto isso, em algum lugar de Ponta Grossa, uma menina de dois anos está desaparecida. E uma família inteira espera — cada minuto deve parecer uma eternidade — por uma notícia. Qualquer notícia.