Suspeito de envolvimento em duplo homicídio de pastor e missionário é preso em São Gonçalo
Suspeito de matar pastor e missionário é preso

A coisa andava meio parada, mas a polícia não esqueceu do caso. Nem poderia, convenhamos. Dois religiosos mortos a tiros em plena luz do dia — uma daquelas notícias que deixam qualquer um com a pulga atrás da orelha.

Pois bem, nesta sexta-feira (10), a situação deu uma guinada. Um homem de 25 anos, cujo nome a polícia prefere não divulgar ainda — essas coisas de investigação, você sabe como é — foi detido em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. O rapaz é apontado como participante direto no crime que chocou a região há quase dois meses.

O caso remonta a 26 de agosto, uma segunda-feira que começou como qualquer outra, mas terminou em tragédia. Por volta das 19h, na Rua Doutor Mário Viana, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio, um pastor de 42 anos e um missionário de 35 foram surpreendidos por indivíduos armados. Os dois estavam dentro de um carro quando foram alvejados. Multiple vezes. O veículo, um Honda Civic prata, ficou todo crivado de balas — uma cena digna de filme de ação, só que na vida real, onde as consequências doem de verdade.

Investigação em silêncio

Enquanto a poeira baixava nas redes sociais e o caso saía dos holofotes, a Polícia Civil trabalhava nos bastidores. E não foi pouco trabalho, pode acreditar. Através de análises de imagens de câmeras de segurança — aquelas que estão por toda parte hoje em dia, mas que ninguém dá muita bola — e de quebras de sigilos, os investigadores conseguiram identificar o grupo envolvido.

O delegado Fábio Souza, que comanda as investigações, foi direto ao ponto: "As investigações apontam a participação do agora preso no duplo homicídio". Parece coisa de série policial, mas é a realidade da nossa segurança pública.

Motivação? Ainda um mistério

Aqui está o ponto que mais intriga nessa história toda. O que teria motivado um crime tão violento contra duas figuras religiosas? A polícia — e isso é importante destacar — ainda não tem uma resposta definitiva. Trabalha com várias linhas de investigação, mas prefere não especular publicamente. Coisa de profissional que sabe que cada palavra pesa.

O que se sabe é que o pastor e o missionário tinham uma rotina tranquila, dedicada ao trabalho religioso. Mas, convenhamos, ninguém é apenas uma coisa na vida, não é mesmo? As investigações seguem para desvendar os meandros dessa trama.

A prisão do suspeito de 25 anos representa, nas palavras dos investigadores, "um avanço significativo" no caso. Mas não é o ponto final. Longe disso. A sensação é de que essa teia é maior do que parece — e a polícia sabe que tem fios importantes para puxar.

O preso já foi encaminhado para o sistema penitenciário. Agora, aguarda o andamento processual enquanto as peças desse quebra-cabeça criminal vão se encaixando. Ou não — porque, se tem uma coisa que a vida real nos ensina, é que nem todo mistério tem solução rápida.