Operação prende suposto miliciano e apreende armas em Uruçuí, PI
Suposto membro de milícia é detido em Uruçuí, PI

Uma ação da Polícia Militar do Piauí resultou na detenção de um homem suspeito de integrar um grupo de milícia armada que atua de forma ilegal na região de Uruçuí, no Cerrado piauiense. A operação, realizada nesta terça-feira (2), também levou à apreensão de duas armas de fogo e uma quantidade significativa de munições.

Operação mira combate a milícias privadas no Cerrado

De acordo com o tenente-coronel Jamson, coordenador de Mediação de Conflitos da PM-PI, a operação foi planejada após investigações que indicavam o fortalecimento de milícias privadas na área. O objetivo principal era cumprir ordens judiciais e combater grupos armados que realizam a segurança de propriedades rurais de maneira clandestina.

"A Operação tem o objetivo de cumprir ordens judiciais, bem como combater milícias armadas que fazem a segurança de fazendas na região do Cerrado piauiense", afirmou o coordenador. A ação contou com a participação da Coordenadoria de Direitos Humanos e Mediação de Conflitos (CDH).

Armas usadas para intimidação e conflitos locais

Segundo informações da CDH, as armas apreendidas – um revólver e uma espingarda – eram supostamente utilizadas para práticas de intimidação e em conflitos locais na região de Uruçuí. A apreensão do arsenal representa um golpe nas atividades ilegais desses grupos.

O homem detido foi levado para a Delegacia de Polícia de Uruçuí, onde os procedimentos legais foram iniciados. As armas apreendidas foram encaminhadas juntamente com ele para servir como prova material no inquérito policial.

Combate à segurança ilegal em propriedades rurais

A operação destaca a preocupação das autoridades com a atuação de grupos paramilitares ou milicianos que oferecem proteção ilegal a fazendas, substituindo o aparato de segurança pública e frequentemente utilizando métodos violentos. Essa prática, além de crime, gera um ciclo de violência e instabilidade na região.

A Polícia Militar do Piauí reforça que operações como essa continuarão a ser realizadas para desarticular essas organizações criminosas e garantir o monopólio estatal da segurança na região do Cerrado.