 
Um intenso confronto entre policiais militares e um suposto integrante do chamado "tribunal do crime" de uma facção terminou com a morte do suspeito na tarde desta quinta-feira (31) em Mato Grosso. O episódio ocorreu durante uma operação desencadeada após investigações sobre um sequestro relâmpago na região.
Operação policial em andamento
De acordo com informações da Polícia Militar, os agentes estavam seguindo pistas relacionadas a um sequestro quando localizaram o veículo utilizado no crime. Ao tentarem abordar o automóvel, os policiais foram recebidos a tiros pelo ocupante do carro.
"Houve resistência imediata por parte do suspeito, que abriu fogo contra nossa equipe. Nossos policiais revidaram a agressão em legítima defesa", relatou um porta-voz da corporação.
Perfil do suspeito
Investigadores apontam que o homem morto no confronto seria um dos integrantes do braço armado de uma facção criminosa que atua no estado, conhecido como "tribunal do crime". Esse grupo seria responsável por:
- Coordenação de ações criminosas
- Aplicação de "justiça" interna na facção
- Execução de ordens de líderes do tráfico
- Organização de sequestros e roubos
Sequestro que levou ao confronto
O caso que desencadeou a operação policial foi um sequestro relâmpago ocorrido horas antes do confronto. A vítima havia sido mantida em cativeiro por um curto período e liberada após pagamento de resgate.
"Nossas investigações já apontavam para a participação de integrantes desta mesma facção no sequestro. O veículo utilizado no crime foi identificado e localizado rapidamente por nossas equipes", explicou uma fonte envolvida nas investigações.
Cenário do crime organizado em MT
Mato Grosso tem registrado aumento nas ações de facções criminosas nos últimos meses. O chamado "tribunal do crime" representa a estrutura hierárquica que comanda as operações ilegais dessas organizações, incluindo:
- Distribuição de drogas
- Sequestros e extorsões
- Controle de áreas urbanas
- Execuções de rivais
O corpo do suspeito foi encaminhao ao Instituto Médico Legal para exames cadavéricos, enquanto as investigações continuam para identificar possíveis cúmplices. A Polícia Civil assumiu o caso para aprofundar as apurações sobre as atividades da facção na região.
 
 
 
 
