As investigações contra a influenciadora digital conhecida como Porcelana e seu namorado, identificado como integrante do Comando Vermelho (CV), revelaram uma estrutura de apoio criminoso muito mais complexa do que se imaginava. As provas coletadas pela Polícia Civil de Roraima apontam para um esquema completo que ia desde o fornecimento de veículos até o planejamento de rotas de fuga.
Os Pilares do Esquema Criminoso
De acordo com documentos do caso, a rede de apoio mantida pelo casal se sustentava em três pilares principais:
- Depósitos Seguros: Locais estratégicos eram utilizados para guardar recursos e bens vinculados às atividades ilícitas.
- Frota de Veículos: Carros eram disponibilizados para facilitar a locomoção e logística da facção.
- Fornecimento de Armamentos: A investigação apurou o suporte na aquisição e distribuição de armas.
O Papel na Facção e o Apoio à Fuga
O namorado de Porcelana, cuja identidade foi preservada, não era um membro qualquer. As investigações o colocam em uma posição de relevância dentro do CV em Roraima, com funções logísticas. A mais grave das acusações diz respeito ao auxílio direto à fuga de outros integrantes da facção, organizando e custeando a saída deles do estado para evitar a captura pela polícia.
As provas contra o casal incluem mensagens trocadas e registros financeiros que comprovam a extensão do envolvimento de ambos com a organização criminosa. A influenciadora, que mantinha uma vida de aparências nas redes sociais, estaria usando sua imagem para dar uma fachada de legalidade às atividades do companheiro.
Operação e Próximos Passos
A operação que desmantelou parte desta rede foi deflagrada na última semana. Os investigadores seguem analisando os materiais apreendidos para identificar outros envolvidos e mapear a totalidade das operações do casal.
O caso expõe a infiltração de facções em diferentes setores da sociedade e como relações pessoais podem ser usadas para consolidar o poder do crime organizado na fronteira.
