Numa ação que mistura investigação meticulosa e resposta rápida, a Polícia Civil do Ceará fez três prisões que podem desvendar uma rede de crimes que há meses assombra comerciantes de Itapajé. A operação, executada na manhã desta terça-feira (26), mirou diretamente um grupo suspeito de aplicar golpes de extorsão contra empresários locais — um modus operandi que, convenhamos, tem se tornado assustadoramente comum no interior.
Dois carros foram apreendidos, além de uma espingarda calibre 28, munições e porções não insignificantes de maconha e crack. Parece que o esquema ia além das ameaças por telefone, não é mesmo?
O cenário por trás das prisões
Itapajé, cidade de pouco mais de 50 mil habitantes, vive sob tensão desde o assassinato de dois empresários — crimes que até agora não foram solucionados. A coincidência geográfica é gritante. Será que os mesmos autores estariam por trás dessas execuções? A polícia ainda não confirmou, mas o timing e o local das prisões levantam questões sérias.
As investigações começaram discretamente, é claro. Denúncias anônimas e um trabalho de inteligência patiente deram frutos. Segundo delegados envolvidos, os alvos agiam com certa ousadia, como se a impunidade fosse garantida.
Quem são os presos?
- Um homem de 22 anos, já conhecido pelas abordagens agressivas a comerciantes;
- Outro de 26, com passagem por roubo e associação criminosa;
- E um terceiro, de 41, tido como o "cérebro" por trás das intimidações.
Os três agora respondem por extorsão, associação criminosa e posse ilegal de arma. E olha, dificilmente sairão tão cedo.
Não surpreende que a comunidade esteja aliviada — e ao mesmo tempo apreensiva. Afinal, prender três é um passo. Mas desmantelar toda a estrutura exige mais. Muito mais.
A operação de hoje não encerra o caso. Longe disso. É um capítulo — importante, sem dúvida — numa história que ainda tem muito pra ser contada.
