Imagine só: mais de meia tonelada de ilicitudes transformando-se em fumaça contra o céu amazônico. Foi exatamente isso que aconteceu nesta quarta-feira (28) em Santarém, no oeste do Pará, onde as chamas cumpriram um papel crucial na guerra contra o tráfico.
A operação — diga-se de passagem, nada simples — foi executada pela Divisão de Narcóticos da Polícia Civil, que botou literalmente fogo em 537 quilos de drogas apreendidas em diferentes ações realizadas ao longo dos últimos meses. Não foi pouco não. Tinha de tudo um pouco: maconha, cocaína, crack… o pacote completo do que há de pior.
Onde tudo aconteceu?
O palco desse verdadeiro crematório de ilicitudes foi a Base Fluvial Candiru, um ponto estratégico no coração da região do Tapajós. Sabe aquele lugar que, nas mãos erradas, vira rota de destruição? Pois é. Dessa vez, virou cenário de justiça.
Os agentes penais que acompanharam a queima garantiram que todo o processo seguiu os trâmites legais — com direito a documentação fotográfica e até laudo de destruição. Nada de deixar margem para dúvidas, afinal, estamos falando de algo que vale… bem, muito na mão de traficantes.
Um alívio momentâneo, mas significativo
É claro que ninguém aqui é ingênuo de achar que isso acaba com o tráfico. Longe disso. Mas uma apreensão dessa magnitude? Dói no bolso do crime. E como dói.
Cada quilo queimado é menos dinheiro para financiar violência, menos vício nas ruas, menos famílias destruídas. Parece clichê? Pergunte pra quem já perdeu alguém.
E olha, a coisa não para por aí. A Polícia Civil já deixou claro que as operações continuam — e a tendência é apertar ainda mais o cerco nas rotas fluviais, que são, vamos combinar, os corredores preferidos dos narcotraficantes na região.
Enquanto isso, a fumaça que subiu hoje sobre Santarém mandou um recado claro: crime não se paga, se queima.
