Numa operação que parece saída de um roteiro de filme, a polícia do Rio de Janeiro acabou de desbaratar uma estufa clandestina que mais parecia uma fazenda de maconha em plena zona urbana. E olha que não era pouca coisa: centenas de pés da planta, cuidadosamente cultivados como se fossem tomates orgânicos num sítio.
Segundo fontes próximas à investigação, a estrutura estava camuflada num galpão aparentemente comum — aquela velha tática de "quanto mais discreto, melhor". Mas, como diz o ditado, por mais que a cobra se esconda, cedo ou tarde alguém pisa nela. E pisaram.
Detalhes que impressionam
O que mais chocou os agentes? A sofisticação do esquema. Não era aquela plantação meia-boca de fundo de quintal. Tinha de tudo: sistema de irrigação automático, iluminação artificial calculada milimetricamente e até controle de temperatura. Um investimento que, convenhamos, daria um belo pomar de laranjas se fosse legal.
- Localização: Zona Oeste do Rio
- Quantidade apreendida: equivalente a várias toneladas
- Equipamentos: de primeira linha (infelizmente usados para o crime)
"Quando abrimos a porta, foi como encontrar o laboratório do Dr. Frankenstein, só que verde e cheirando a... bem, você sabe", brincou um dos policiais envolvidos, que preferiu não se identificar.
E agora?
Enquanto as plantas vão pro saco (literalmente), os investigadores correm atrás dos responsáveis. Acredita-se que a produção era destinada ao abastecimento do comércio ilegal na própria cidade e arredores. E olha que o Rio já tem problemas demais pra lidar, não é mesmo?
Pra completar, os especialistas alertam: esse tipo de cultivo indoor tem se tornado cada vez mais comum no país todo. Os criminosos estão trocendo os morros por galpões discretos, achando que assim passam despercebidos. Mas como essa operação mostrou, a polícia está de olho — e com tecnologia à altura.
