
Pois é, meus amigos... A coisa estava feia mesmo no agreste alagoano. A Polícia Federal acaba de dar um golpe duro - daqueles que ecoam - em uma organização criminosa que tinha uma criatividade sinistra para o mal.
Imaginem só: usar o sistema postal brasileiro, aquele que traz nossas encomendas e cartas de amor, como rota oficial para o tráfico de drogas. A audácia!
Operação Minuciosa
Foram meses de investigação silenciosa, daquelas que rendem boas histórias de suspense. Os agentes federais mapearam cada movimento, cada pacote suspeito, até fechar o cerco.
Nesta quarta-feira (20), o baque veio. Onze mandados de prisão preventiva foram executados em Arapiraca - sim, onze! - além de outros doze de busca e apreensão. A cidade, conhecida pelo seu comércio forte, viu outra face do comércio... a ilegal.
Como Funcionava a Trama
O esquema tinha uma simplicidade assustadora. Os investigados embalavam drogas - principalmente maconha e cocaína - como se fossem produtos comuns, endereçavam para diversos estados brasileiros e simplesmente despachavam pelos Correios.
Parece filme, mas era a realidade. E funcionava há tempos, até que a PF resolveu cortar o mal pela raiz.
Os caras tinham até método de precificação! Segundo as investigações, cada quilo de maconha saía por R$ 4 mil, enquanto a cocaína atingia valores astronômicos de R$ 35 mil o quilo. Negócio lucrativo, mas sujo.
As Consequências
Os presos agora respondem por associação para o tráfico e tráfico de drogas internacional. Sim, internacional! Porque as drogas não ficavam só por aqui - cruzavam fronteiras interestaduais como se fossem souvenirs.
E olha, a justiça foi rigorosa: prisão preventiva para todos os onze. Nada de liberdade condicional ou medidas alternativas. A juíza federal Fernanda Marques, que assinou os mandados, não deixou dúvidas sobre a gravidade do caso.
Os investigados, agora, terão que explicar muita coisa à Justiça. E a PF garante que as investigações continuam - isso pode ser só a ponta do iceberg.
Quem diria que os pacotes que chegavam e saíam de Arapiraca carregavam tanto mais que presentes e documentos? A operação mostrou, mais uma vez, que o crime se adapta, mas a lei também.