PF desvenda esquema de cocaína escondida em carne bovina no Espírito Santo — veja os detalhes
PF desvenda tráfico de cocaína escondida em carne no ES

Imagine abrir um pacote de carne no supermercado e encontrar algo muito mais "estimulante" do que proteína. Pois é exatamente isso que a Polícia Federal descobriu em uma operação recente no Espírito Santo.

Numa ação que parece saída de um roteiro de filme policial, agentes desbarataram um esquema criativo — para não dizer desesperado — de tráfico de cocaína. Os traficantes estavam usando cortes bovinos como... digamos, "embalagem alternativa" para a droga.

O modus operandi que surpreendeu até os investigadores

Segundo as investigações — que ainda estão em andamento, diga-se de passagem —, os criminosos abriam fendas nos pedaços de carne, inseriam a cocaína cuidadosamente embalada, e depois... fechavam como se nada tivesse acontecido. Quase uma cirurgia plástica ilícita, só que em bifes.

"Quando viram o relatório preliminar, alguns agentes até pensaram que era pegadinha", contou uma fonte próxima ao caso, que preferiu não se identificar. Mas era verdade, e das boas.

Operação foi batizada de "Carne Fraca 2.0"

Brincadeiras à parte, a PF levou o caso extremamente a sério. A operação, que recebeu o codinome irônico de "Carne Fraca 2.0", resultou na prisão de vários suspeitos e na apreensão de uma quantidade considerável de drogas — ainda não divulgada oficialmente.

Detalhe curioso: os investigados não eram nenhuns amadores. Tinham um esquema bem montado, com rotas de distribuição que iam além das fronteiras capixabas. Parece que a "picanha premium" deles tinha clientela cativa em outros estados.

O que dizem as autoridades

Em coletiva breve, o delegado responsável pela operação foi direto ao ponto: "Essa criatividade toda só prova o quanto o crime se adapta. Mas nós nos adaptamos mais rápido". E completou, com um sorriso contido: "Dessa vez, o churrasco vai ficar para outra hora".

Enquanto isso, os investigados — que agora trocaram o freezer pela cadeia — devem estar repensando suas "inovações" logísticas. Resta saber se outros grupos vão tentar métodos igualmente inusitados, ou se essa ideia "mal passada" serviu de lição.