PF Desmonta Fábrica de Fuzis no Brasil: Apreensões e Prisões em Operação Contra Facções
PF desmonta fábrica de fuzis que abastecia facções

Parece coisa de filme, mas é a mais pura realidade. A Polícia Federal acaba de desbaratar uma operação que deixaria muitos roteiristas de Hollywood com inveja. Uma verdadeira linha de montagem de fuzis, funcionando a pleno vapor aqui mesmo no Brasil.

Dois homens já estão atrás das grades. Um deles, de 39 anos, foi pego com as mãos na massa - literalmente. Na casa dele, os agentes encontraram um arsenal que daria inveja a muitos quartéis: seis fuzis, três pistolas, munições e, pasmem, equipamentos de usinagem profissionais. O cara tinha uma oficina completa!

O esquema montado nos mínimos detalhes

O que mais impressiona nessa história toda é o nível de sofisticação. Não era um amador tentando soldar uns canos na garagem. Os investigadores descobriram que os criminosos compravam armas menores, legalmente registradas, e as transformavam em fuzis de alto poder. Uma verdadeira metamorfose ambulante do crime.

E o pior - ou melhor, dependendo do ponto de vista - é que eles não estavam trabalhando por conta própria. Tudo indica que a produção era toda destinada a duas das facções mais perigosas do país: o Comando Vermelho e a milícia. Parece que até no crime organizado existe concorrência acirrada.

Operação foi resultado de meses de investigação

A coisa não foi descoberta do dia para a noite. A PF vinha monitorando esses caras há tempos, seguindo o rastro de dinheiro e armas. E olha, não foi pouco trabalho não. Os mandados de busca e apreensão foram executados em três endereços diferentes no Rio, incluindo a tal "oficina do crime".

Além das armas prontas, a polícia apreendeu componentes que seriam usados na fabricação de ainda mais fuzis. Dá para imaginar o estrago que isso poderia causar se continuasse funcionando?

O que me deixa pensando é: quantas operações como essa ainda estão rolando por aí, sem que a gente fique sabendo? O crime organizado brasileiro parece que está num nível de profissionalização assustador. Eles não estão mais apenas traficando drogas - agora montaram sua própria indústria bélica.

Enquanto isso, a população comum continua refém desse jogo de poder entre facções. Cada fuzil que deixa de ser produzido significa potencialmente vidas salvas. Mas é uma guerra sem fim, uma dança macabra entre o crime e a lei.

A operação mostra que, apesar de tudo, ainda há esperança. A PF está de olho e, quando menos esperam, a casa cai. Resta torcer para que essa seja apenas a primeira de muitas investidas contra esse tipo de esquema.