PF desarticula organização criminosa que fraudou R$ 67 mil com documentos falsos no RJ
PF desarticula organização de saques com documentos falsos no RJ

A Polícia Federal (PF) colocou em ação, nesta terça-feira (2), a Operação Ponto Fraco, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em realizar saques bancários indevidos utilizando documentação falsificada. As investigações, que partiram de uma agência da Caixa Econômica Federal em Barra do Piraí, no interior do Rio de Janeiro, já identificaram prejuízos que superam os sessenta e sete mil reais.

Mandados cumpridos na Baixada Fluminense

Agentes da delegacia da PF em Volta Redonda, com apoio da delegacia de Nova Iguaçu, cumpriram três mandados de busca e apreensão na cidade de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As ordens judiciais foram autorizadas pela Quarta Vara Criminal da Justiça Federal do Rio de Janeiro.

O foco das buscas foram endereços ligados aos investigados, incluindo a residência do homem apontado como o líder do esquema criminoso. A ação policial buscou coletar provas e materiais que possam detalhar a operação do grupo.

Modus operandi e falhas exploradas

As investigações da Polícia Federal começaram após a denúncia de um correntista da Caixa Econômica Federal, que teve sua conta acessada de maneira fraudulenta em uma agência localizada em Barra do Piraí. Durante as apurações, os policiais identificaram que a organização se aproveitava de falhas no sistema de identificação de clientes da instituição financeira.

Com documentos falsos em mãos, os criminosos conseguiam se passar por clientes legítimos e realizar saques. Até o momento, foram comprovados dois golpes: o primeiro no valor de R$ 37.500 e o segundo de R$ 30.050, totalizando R$ 67.550 desviados.

Próximos passos das investigações

Todo o material apreendido durante as buscas será submetido à perícia criminal. O objetivo é esclarecer com precisão como os crimes eram executados e, principalmente, identificar outros possíveis envolvidos na trama.

A PF também vai apurar se a mesma organização aplicou golpes semelhantes em outras agências ou contra outras instituições financeiras. O caso continua sob a responsabilidade da delegacia da Polícia Federal em Volta Redonda.

Os investigados poderão responder, na Justiça, pelos crimes de organização criminosa e fraude bancária. A operação marca um avanço no combate a esse tipo de delito, que explora vulnerabilidades nos sistemas financeiros.