
Parece que o crime organizado internacional achou que podia brincar de esconde-esconde com o dinheiro sujo aqui no Brasil. Mas a Polícia Federal acabou de mostrar que está de olho — e bem aberto, diga-se de passagem.
Nesta terça-feira, 14 de outubro de 2025, acordou cedo quem pensava que podia lavar capital do narcotráfico como se fosse roupa comum. Uma operação de peso, batizada de "Lótus Negra", colocou na mira uma estrutura de lavagem de dinheiro que, pasmem, tinha conexões diretas com o tráfico internacional de drogas.
Quatro estados na mira
A coisa é grande, gente. A PF está executando nada menos que 15 mandados de busca e apreensão — sendo 8 em São Paulo, 3 no Paraná, 2 em Santa Catarina e mais 2 no Mato Grosso do Sul. Uma verdadeira operação interestadual que mostra o quanto essa rede se espalhou pelo país.
E olha que interessante: a investigação começou lá atrás, em 2023, a partir de informações da Controladoria-Geral da União (CGU). Detalhe — o foco eram movimentações financeiras que simplesmente não fechavam a conta, sabe? Coisa de gente transferindo dinheiro como se não houvesse amanhã, mas sem conseguir explicar a origem.
O modus operandi
Os investigadores descobriram uma teia complexa — e digo complexa mesmo — de empresas de fachada e laranjas. Era um verdadeiro quebra-cabeça financeiro montado para esconder a origem ilícita dos recursos. E adivinhem de onde vinha a grana? Exatamente: do tráfico internacional de drogas.
Os valores são assustadores. Estamos falando de mais de R$ 100 milhões em movimentações suspeitas identificadas até agora. Uma fortuna que, na mão errada, causa um estrago danado na sociedade.
O que me deixa pensativo é a ousadia desses caras. Montaram um esquema tão elaborado que parecia saído de filme de Hollywood — só que com consequências reais e muito perigosas para todos nós.
As consequências
Agora, os investigados — sim, no plural — podem responder por lavagem de dinheiro e associação criminosa. São crimes graves que podem levar a penas bem duras, como todos sabemos.
A PF foi categórica ao afirmar que o objetivo da operação é "desarticular essa organização criminosa e apreender documentos que comprovem a lavagem de capitais". E olha, pelo andar da carruagem, parece que vão conseguir.
O que mais me impressiona — e talvez a você também — é como o crime não respeita mais fronteiras. Uma rede que começa com drogas lá fora, passa por vários estados brasileiros e some no sistema financeiro. Uma teia global que, felizmente, está sendo desmontada pedaço por pedaço.
Enquanto isso, a população fica na torcida para que operações como essa continuem acontecendo. Porque no fim das contas, quem paga o pato do crime organizado somos sempre nós, os cidadãos de bem.