Operação da Polícia Federal em Manaus apreende 300 kg de maconha skunk com destino à Europa | G1 Amazonas
PF apreende 300 kg de skunk em Manaus com destino à Europa

Não era uma carga qualquer. Longe disso. Num galpão aparentemente comum na Zona Norte de Manaus, a Polícia Federal encontrou o que especialistas consideram uma das apreensões mais significativas do ano: nada menos que 300 quilos de maconha do tipo skunk, uma variedade que chega a ser cinco vezes mais potente que a cannabis comum.

Pois é. A operação, que ainda está em andamento, desmantelou parte de um esquimo sofisticado de tráfico internacional. A droga, já embalada a vácuo e pronta para ser enviada, tinha um destino claro: o mercado europeu. Imagina só — o valor de venda desse carregamento no exterior? Beirava os R$ 15 milhões, segundo estimativas iniciais.

Como a operação foi deflagrada

Tudo começou com uma investigação sigilosa, que já corria há semanas. Através de monitoramento e colaboração entre agências, os policiais federais identificaram movimentações suspeitas na região. A que ponto chegou a ousadia do crime organizado na Amazônia, não?

Quando a equipe chegou ao local, a surpresa: a maconha já estava acondicionada em embalagens de papelão, todas camufladas — um método clássico de tentativa de burlar a fiscalização portuária e aérea.

O que significa skunk e por que preocupa

Pra quem não sabe, skunk não é maconha “comum”. Essa variedade é produzida a partir de técnicas avançadas de cultivo, resultando num THC (o principal composto psicoativo) absurdamente concentrado. O cheiro é mais forte, o impacto é mais intenso e o risco de dependência, maior.

E não para por aí: traficantes valorizam esse produto no exterior justamente pela potência. Cada quilo vendido na Europa pode valer dezenas de milhares de euros. Um negócio bilionário — e violento.

Segundo delegados envolvidos, a investigação continua. E olha, tudo indica que novos desdobramentos e prisões não devem demorar. A PF não divulgou nomes ainda, mas já segue pistas de integrantes da organização criminosa por trás do esquema.

Enquanto isso, a apreensão foi encaminhada para perícia. Os 300 kg de skunk serão destruídos — mas a pergunta que fica é: quantas outras cargas assim já passaram despercebidas?