Operação Contenção apreende armas e prende 21 no Rio
Operação Contenção apreende armas e prende 21 no Rio

As polícias Militar e Civil do Rio de Janeiro executaram nesta quarta-feira (19) mais uma etapa significativa da Operação Contenção, desta vez concentrando esforços na comunidade da Vila Kennedy, localizada na zona oeste da cidade.

Apreensões e alvo da operação

Durante a ação, que tem como principal alvo o Comando Vermelho (CV), os agentes conseguiram apreender um arsenal considerável. Foram retirados das ruas dois fuzis, uma pistola e dois artefatos explosivos, itens que representavam grave risco à segurança pública.

Esta operação representa a continuidade dos trabalhos iniciados na terça-feira, quando as forças de segurança já haviam realizado 21 prisões de indivíduos suspeitos de integrar um grupo especializado em fornecer e instalar barricadas nos acessos a comunidades fluminenses.

O "Mentor de Barricadas"

Entre os presos na operação anterior está Cosme Rogério Ferreira Dias, identificado pelos investigadores como o principal responsável pelo fornecimento de material utilizado na construção das obstruções. Na documentação da Polícia Civil, ele é tratado como "Mentor de Barricadas".

Segundo as investigações, Dias é proprietário de uma empresa que atuaria no comércio de peças de aço, negócio que supostamente servia de fachada para fornecer os materiais utilizados nas barricadas, geralmente construídas com concreto e aço.

Caso paralelo: crime chocante na Bahia

Enquanto as operações seguem no Rio, a cidade de Salvador foi abalada por um crime brutal. Williams Nogueira dos Santos Silva, jovem militante do Movimento Negro Unificado, foi assassinado de forma extremamente violenta após ter entrado em área dominada por facção rival.

O caso, que está sendo investigado sob sigilo pela Polícia Civil, mobilizou movimentos sociais e comunitários. Familiares e amigos destacam a trajetória cultural e comunitária do jovem, cuja morte ocorreu na última terça-feira, conforme registro das 07:50 do dia 19 de novembro de 2025.

Moradores da região apontam o envolvimento de facções criminosas rivais no assassinato, que chocou a capital baiana pela crueldade e pelas circunstâncias que envolveram a morte do ativista.